A Cocabrás
Ora, ora! Quem diria? A Petrobrás é uma contrabandista de petróleo e gás boliviano. Através de contratos conchavados e ilegais expoliou a pobre nação andina até torná-la paupérrima. Armou uma rede de distribuição que explorava a venda de derivados do petróleo no país e construiu um duto que sugava, qual um vampiro sequioso e guloso, quase todo o gás produzido por aquele ínfimo país. E, ainda mais, ao longo de décadas os colonos brasileiros foram grilando as terras limítrofes à fronteira comum e expulsando os bolivianos de suas posses. Por isso todos os brasileiros proprietários de terras na fronteira com a Bolívia têm que retirar-se de suas terras o mais breve possível. Deve ser pra eles plantarem coca bem na fronteira porque aí fica mais fácil o tráfico.
Tudo isto que vos falei acima é o discurso do líder dos cocaleiros agradecendo ao Lula pelo apoio prestado durante a sua campanha pra presidente da Bolívia. Que empáfia, que atrevimento do Evo! Que fraqueza, que tibieza do Lula! O mesmo Lula que aceitou o financiamento de uma refinaria de petróleo pelo Hugo Chávez e não teve a capacidade de manter a soberania nacional de decidir em que lugar a refinaria ficaria. Teve que acocorar-se e aceitar a ordem de Chávez para que ela ficasse em Pernambuco, embora o petróleo seja potiguar.
A minha avó sabiamente já me dizia: Quem muito se abaixa mostra os fundos das calças! E essas ceroulas vermelhas estão marcadas por duas letras vermelhas, também: PT, que quer dizer Petrobrás Traída. Agora o povo brasileiro vai ficar caladinho e sorridente para a afronta e a vergonha internacional que esse boliviano nos impôs? Daqui a pouco, se não reagirmos agora, eles vão querer plantar coca em pleno planalto central e fundar a Cocabrás, mas aí a gente revida e confisca toda a produção deles.
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Em tempo, eis o real motivo da decisão "soberana" da Bolívia:
11/05/2006 - 16h08
Venezuela assina acordo para explorar mercado boliviano de gás
Por Coco Cuba LA PAZ, Mayo 11 (AFP) - A Venezuela entrará em cheio no setor energético na Bolívia, onde empresas do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa operam no país há uma década, informou o ministro de Petróleo Andrés Soliz, que destacou as condições "favoráveis" para seu país deste novo sócio.
Quinto produtor mundial de cru e quarto fornecedor dos Estados Unidos com 1,5 milhão de barris diários, a Venezuela explorará, através da empresa estatal PDVSA, gás e petróleo na Bolívia, que possui a segunda reserva de gás da América do Sul.