CRITICANDO A CRÍTICA
A crítica industrial-cultural é uma comédia interpretativa. Primeiro porque ela extrai conceitos num grupo fechado, senão, tão somente de uma única pessoa. Daí, deixar a margem uma obra artística ou cientifica de cunho universal sobre o julgo de uma única pessoa, por mais culta, erudita, e inteligente que seja, é meio medíocre não?! Depois, a crítica ela é tanto preconceituosa como pré-julgadora. Coisas que estão totalmente fora da atividade de criticar. Ela é uma comédia porque ela que merece zombaria, zomba!
Tenho razão que vocês, críticos de plantão, irão me criticar. Mas cá estou eu criticando vocês. E quem tem razão? Não sei se existe dono de verdades. Posso não ter mais razão que vocês, mas sou mais fiel ao leitor que você. Estou te criticando, crítico, plenamente de graça. De graça você me criticaria? Dê-me um emprego em algum jornal, editora, revista, que também critico o que quero e como quero, crio e construo valores: Puserei na prateleira das livrarias livros que desejo.
Isso não é raiva nem tampouco indignação! Até porque nunca passei por esse julgo. Mas fico meio deprimido quando vejo: a crítica aponta esse filme, livro, música como melhores... logo viram sucesso de bilheteria, Best-seller’s e disco mais ouvido. Pior que na maioria das vezes, são os que mais detestamos. Serve apenas a quem é preguiçoso para tirar próprias conclusões e se rendem facilmente ao conceito dessa chamada “ CRÍTICA”! É só por influenciar uma sociedade que tem vida, mas não vive, que, detesto a crítica industrial-cultural. Fazendo a sociedade, culturalmente, se tornar cada vez mais medíocre eximindo as pessoas de refletirem, analisarem, e criticarem. Pensar... pensar... Ficando as pessoas, culturalmente, presos ao que uma “critica” dita.
A crítica é déspota!
Pronto... que comece, a crítica, a me criticar a partir desse texto. Quero ver se a critica é capaz de criticar quem critica a crítica. Cuidado, crítica! Porque a crítica de uma crítica poderá redundar na crítica criticando a crítica. Ficaria hilário isso! Se me elogiarem como ordem da crítica, também redundarão na critica criticando a crítica. E a agora? Ferrou-se!
Na batalha contra os críticos eu fui o dono da razão... e se a crítica fica nesse blá,blá,blá... dela eu zombo: lá, lá, lá!