O LIVRO QUE MARCOU MINHA INFÂNCIA

23/03/01

O LIVRO QUE MARCOU MINHA INFÂNCIA

Quando criança, eu não era fã de leitura, até o dia em que minha irmã me chamou à atenção daquele filme e daquela novela serem baseados em romances do mesmo título.

Comecei a ler todos os romances, depois contos, crônicas e às vezes poesias. Mas, tenho preferências pelos romances.

O livro que me marcou muito foi Pollyanna, a menina que “vinte quatros horas” estava feliz e que queria contagiar todos os habitantes do lugar. A principio, parecia uma menina intrometida, mas, conhecendo-a melhor todos ficavam felizes, e com coração mais leve. Só faltava sua tia “se converter”, mas isso era pouco provável, porque precisava falar do cunhado dela, e esse, ela queria esquecer que um dia existiu. Por isso Pollyanna não conseguia ensinar o “famoso jogo do contente”.

Até o dia em que Pollyanna se acidentou, aparentemente sem chance de voltar a andar. Esse acidente foi muito triste para a menina, que não queria conversa e nem consolo. A tia Polly, que antes era uma beata implicante, a toda hora, acariciava-a como verdadeira mãe. Quando a tia desceu para a sala, observou que todos os habitantes do lugar encontravam-se lá e que todos conheciam a pequena de 11 anos. Traziam o seguinte recado: “diga para Pollyanna que estamos jogando o jogo do contente. Ela não sabia o quê dizer, porque desconhecia tal “jogo”. Perguntou a sua empregada Nancy, que lhe explicou a história. Ficou, a princípio, com ciúme. Explicou-lhe porque a garota ocultou o jogo para ela, sua tia. Houve uma esperança para Pollyanna voltar a andar, mas, essa só lendo Pollyanna Moça.

Esse livro me marcou porque há exemplos de humildade, caridade, amor, perdão e fé na vida.

Adriana Quezado