PÁSCOA, O DIA SEGUINTE...
Em Jerusalém, após a crucificação, o dia seguinte foi de reflexões.
Evidentemente não estávamos lá; mas, é possível imaginar o que aconteceu...
Os mais incrédulos comentavam: “É... dizia que era o Messias, enviado por DEUS; mas, foi pendurado na cruz e ali ficou até ser retirado por alguém...”
Os mais atordoados: “... E, se tivermos permitido uma tolice? Afinal, nenhum mal fez... Muito pelo contrário, dizem que até o mar LHE obedecia...”
Os religiosos de plantão: “Certamente, fizemos nossa média com o Governo Romano – que agora nos dará um pouco de sossego; e ainda nos livramos de um desafeto...”
A sociedade pós–moderna canta: “Tô nem aí...” Afinal, fomos acostumados a não pensar.
A religião “oficial” celebra o domingo de ramos e, no final, a igreja renova as promessas de colocar seus fiéis no céu...
A vida continua e no próximo ano haverá outra páscoa para que o comércio fature com a venda de produtos da época, a população demonstre sua contrição sendo solidária com a morte de cristo – jejuando e evitando comer carne vermelha, assistindo missas etc.
O bom da vida, dizem, é que se agirmos ”corretamente”, iremos todos pro céu.
O mundo é assim mesmo. Não adianta fazer nada... “O único que tentou fazer alguma coisa, foi pendurado numa cruz...”