*DEUS E A CONFIANÇA*
A confiança está abalada? Ou sempre esteve? A confiança nos torna escravos da rotina. Pensando bem a nossa confiança é ilimitada: Confiamos no motorista de ônibus, com a certeza que nos conduzirá ao destino preciso; no piloto de avião, certos que sua habilidade é caminho seguro ao local designado; no açougueiro, nas distribuidoras de água, nos produtos industrializados, no médico, etc, etc,
Porém, a confiança acima de qualquer suspeita está nos nossos pais. Especialmente quando somos crianças, indefesas, inexperientes, precisando do olhar repreensivo, do abraço que protege, do limite para nossos atos...
Perto deles temos a certeza da proteção, e que nenhum mal acontecerá ninguém nos fará mal algum.
Esta ligação de confiança não está relacionada aos fatores sangüíneos. Vemos algumas crianças adotadas criadas com os mesmos laços de amor e confiança. Embora que, no futuro haja alguns fatos que demonstrem o rompimento destes laços afetivos, mesmo nos filhos biológicos.
Mas, é surpreendente o que as estatísticas nos mostram diariamente.
Filhos acorrentados; outros presos em cubículos, anos e anos, à margem da sociedade, sem direito a luz, a vida, privilégio que Deus nos deu; a falta do sorriso a confraternização, o grupo social; outros jogados dos prédios; alguns deixados nas calçadas, envoltos em molambos e os que são jogados no rio em caixas, os estrupos, e a pedofilia. Na maioria das vezes o autor é uma pessoa da família, pai, mãe, tio, irmão primo, um vizinho um amigo próximo.
Chego a pensar que no homem dito civilizado ainda exista a mesma barbárie dos povos primitivos. Parece que a espécie animal racional e irracional continua com os mesmos instintos. Os irracionais atacam por instinto de sobrevivência; os racionais por instintos de maldade, uma vez que lhe foi dado o poder Divino do raciocínio lógico para fraternidade e o amor.
A nossa confiança em Deus como está?
Quero destacar aqui um fato bíblico de confiança. Jesus escolheu 12 discípulas para acompanhá-lo, numa grande missão: De ensinar, divulgar a doutrina, evangelizar para o perdão, amor e fé. Crer num Deus único e verdadeiro. Estas pessoas vieram predestinadas ou fraquejaram diante do temor da morte? Será que o nosso bom Deus destinou a alguém uma má sorte ou o livre arbítrio fará da humanidade o responsável pelos seus atos?
“Judas traiu Jesus por 30 moedas, Pedro negou seu Mestre três vezes, João e Tiago disputavam a primazia de sentar-se ao lado do Jesus no outro reino, Felipe sentia dificuldade em compreender os ensinamentos do Mestre, Tomé duvidou que Jesus houvesse ressuscitado”. ( Pe. Antônio Vieira)
Feliz será aquele que acreditar no poder de Deus sem VÊ-LO.
Vemos que nossa fraqueza não é tão latente, está de portas abertas e a confiança no nosso Criador é mais visível apenas nos momentos de dor tristezas e percas; então as preces se renovam. Devemos confiar e agradecer a Deus por tudo que temos e somos. O que não temos é culpa da semente plantada, o fruto não adubado. Colhemos o que plantamos.
Só a fé em Deus e a confiança em seu poder nos guiarão para o perdão, e a vida num elo de amor, como uma corrente de interligações infinitas: Fé, confiança, amor, e Maria, a mãe de Deus, como nossa protetora incansável junto a Deus. Como relegar ao ostracismo uma mãe que é a procriadora universal para a continuação da espécie, uma ponte constante junto aos filhos.
Publicado no jornal O Mensageiro de São Gerardo
do qual faço parte.
A confiança está abalada? Ou sempre esteve? A confiança nos torna escravos da rotina. Pensando bem a nossa confiança é ilimitada: Confiamos no motorista de ônibus, com a certeza que nos conduzirá ao destino preciso; no piloto de avião, certos que sua habilidade é caminho seguro ao local designado; no açougueiro, nas distribuidoras de água, nos produtos industrializados, no médico, etc, etc,
Porém, a confiança acima de qualquer suspeita está nos nossos pais. Especialmente quando somos crianças, indefesas, inexperientes, precisando do olhar repreensivo, do abraço que protege, do limite para nossos atos...
Perto deles temos a certeza da proteção, e que nenhum mal acontecerá ninguém nos fará mal algum.
Esta ligação de confiança não está relacionada aos fatores sangüíneos. Vemos algumas crianças adotadas criadas com os mesmos laços de amor e confiança. Embora que, no futuro haja alguns fatos que demonstrem o rompimento destes laços afetivos, mesmo nos filhos biológicos.
Mas, é surpreendente o que as estatísticas nos mostram diariamente.
Filhos acorrentados; outros presos em cubículos, anos e anos, à margem da sociedade, sem direito a luz, a vida, privilégio que Deus nos deu; a falta do sorriso a confraternização, o grupo social; outros jogados dos prédios; alguns deixados nas calçadas, envoltos em molambos e os que são jogados no rio em caixas, os estrupos, e a pedofilia. Na maioria das vezes o autor é uma pessoa da família, pai, mãe, tio, irmão primo, um vizinho um amigo próximo.
Chego a pensar que no homem dito civilizado ainda exista a mesma barbárie dos povos primitivos. Parece que a espécie animal racional e irracional continua com os mesmos instintos. Os irracionais atacam por instinto de sobrevivência; os racionais por instintos de maldade, uma vez que lhe foi dado o poder Divino do raciocínio lógico para fraternidade e o amor.
A nossa confiança em Deus como está?
Quero destacar aqui um fato bíblico de confiança. Jesus escolheu 12 discípulas para acompanhá-lo, numa grande missão: De ensinar, divulgar a doutrina, evangelizar para o perdão, amor e fé. Crer num Deus único e verdadeiro. Estas pessoas vieram predestinadas ou fraquejaram diante do temor da morte? Será que o nosso bom Deus destinou a alguém uma má sorte ou o livre arbítrio fará da humanidade o responsável pelos seus atos?
“Judas traiu Jesus por 30 moedas, Pedro negou seu Mestre três vezes, João e Tiago disputavam a primazia de sentar-se ao lado do Jesus no outro reino, Felipe sentia dificuldade em compreender os ensinamentos do Mestre, Tomé duvidou que Jesus houvesse ressuscitado”. ( Pe. Antônio Vieira)
Feliz será aquele que acreditar no poder de Deus sem VÊ-LO.
Vemos que nossa fraqueza não é tão latente, está de portas abertas e a confiança no nosso Criador é mais visível apenas nos momentos de dor tristezas e percas; então as preces se renovam. Devemos confiar e agradecer a Deus por tudo que temos e somos. O que não temos é culpa da semente plantada, o fruto não adubado. Colhemos o que plantamos.
Só a fé em Deus e a confiança em seu poder nos guiarão para o perdão, e a vida num elo de amor, como uma corrente de interligações infinitas: Fé, confiança, amor, e Maria, a mãe de Deus, como nossa protetora incansável junto a Deus. Como relegar ao ostracismo uma mãe que é a procriadora universal para a continuação da espécie, uma ponte constante junto aos filhos.
Publicado no jornal O Mensageiro de São Gerardo
do qual faço parte.