Sexta - Feira da Paixão.

O dia fica chuvoso ,no céu cinza,as nuvens se deslocam mansamente.

As ruas desertas, dão um ar de tristeza eterna.

Não se ouve o cantar dos pássaros.Parece que eles se recolhem, para algum recanto, protegendo-se do vento, que sopra sem violência, mas com um frio cortante.

As copas dos arvoredos, parecem dançar, sobre o compasso de uma música lúgubre. O silêncio torna o ambiente fechado de tédio.

Tenho a impressão que o momento é idêntico,ao que a Bíblia sagrada nos fala . Até porque, as circunstancias do mundo atual, nos faz acreditar que assim seja.

Atualmente, o ódio, a ira, a traição, não dão mais lugar para o amor,

e reconciliação dos espíritos. A ambição e a inveja, gotejam como fonte perene, nos corações dos seres, que se dizem humanos.

Provavelmente nosso DEUS supremo, deve estar meditativo,tentando auscultar um meio, pelo qual corrija este universo, que criou e dotou de todos meios, para que vivêssemos num paraíso.

Temo pelo que possa acontecer, quando ELE com seu poder absoluto, iniciar esta reforma.Quando enviou seu filho,o mesmo foi selvagemente crucificado, sendo, por parte do povo da época abandonado.

E após sua morte e ressurreição, o remorso ficou gravado na memória de todos , até os tempos de hoje, por ter se consumado tamanha

crueldade, com AQUELE, que veio nos salvar.E mesmo sofrendo tanta

injustiça ,foi capaz de a todos perdoar.

E a ELE, que nos momentos de aflição sempre recorremos, devemos ao

menos, um momento de reflexão e pedido de perdão.

Quem sabe, também, se possível com o perdão?!

Alexandra

e

José Ulisses de Figueiroa Santos

Sigel
Enviado por Sigel em 10/04/2009
Reeditado em 10/04/2009
Código do texto: T1531770
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