GERUNDIANDO
Filosofando e chorando vou começando... Escrevendo, morrendo e matando. Canalizando, doendo o meu eu sendo e cantando. Metaforizando: voando, chovendo vou andando... Lacrimejando e aflorando meu ser sendo. Em Sendo, vou contendo o meu eu que vai rindo e vai dizendo correndo e animando: gracejando e vermelhando o azul do céu sorrindo. Infernizando e azulando o meu eu sendo do inferno que fica indo. E sendo, vou nadando molhado o teu eu fingido... Particípio não!... Particípio não!... Me desculpando vou pedindo e o teu eu vai me perdoando.
Redundando no indo, sigo indo vulgarizando e vulnerabilizando novamente o meu eu que segue sendo. E dando vou, e ou apanhando, vejo rendido o sofrido mundo...! Undo não é gerúndio! “Tô” sabendo: é o teu tendo do meu eu sendo!
Estando terminando o que vou achando do mundo do gerúndio... Clamo tecendo e ando falando contextualizando o teu eu que vai desalmando e espiritualizando as letras por onde ando, passando do meu eu sendo para o teu eu estando!
... Assim “letrando”, vou girando gerundiando!