ARRUAÇA ESTUDANTIL
Quem saberá explicar o motivo que leva alguns estudantes - adolescentes, diga-se de passagem - brigarem entre si, principalmente na rua após as aulas? Pois, amiúde, esse fato é visto nas proximidades de alguns colégios aqui e alhures, o que é profundamente lamentável. Esse tipo de baderna generalizada e fugaz só traz inimizades e algumas chegam a ter um final trágico, infelizmente.
Tudo indca que o pivô, o motivo desse tipo de desentendimento, briga e discussão quando não for por causa de apelidos que ofendem, humilham, degradam a moral da pessoa, será possivelmente a disputa e controvérsia sobre paquera ou algo similar.
O que é notório quando esse tipo de arruaça acontece é o número impressionante de "incentivadores embalistas" que ficam no pé dos "autores" de tal querela estudantil, gritando palavras de ordem que sintetizam claramente como gritos de guerra. Então, a partir daí quando os (as) dois (duas) adolescentes ficam com os nervos à flor da pele, com perdão do trocadilho, aí apelam. São tapas, socos, puxão de cabelos, mordidas, enfim tal confusão só termina mesmo quando uma das partes envolvida, sentindo-se em desvantagem física, consegue se desvencilhar do motim e sai em disparada, com um bando atrás, em busca de apoio mais mais seguro junto aos familiares e outros amigos
O mínimo que pode acontecer no dia seguinte, quando todos aqueles estudantes estiverem com os ânimos mais serenos, é a dupla brigona ficar de mal, isto é, sem se falar, trocar ideias, temporariamente. Restando apenas entre eles, algumas farpas, indiretas, calúnias, mas que serão sanadas e apaziguadas antes mesmo de mais algum confronto arruaceiro em via pública. Pois tudo isso só pode gerar futuras dissensões e por que não, brigas e arruaças etc.
Os professores e pais dos alunos que são envolvidos nesse tipo de baderna e briga, que atitude tomarão para evitar que esse tipo de celeuma? Eles são culpados pelos atos irresponsáveis dos seus alunos e filhos, rescpectivamente? Obviamente que não. Mas, ao tomarem conhecimento do real motivo de tal querela, poderão sim, admoestar os envolvidos, quanto o mau exemplo que é tão prejudicial para uma pessoa, principalmente em formação como todos eles. O bom comportamento não significa que as pessoas sejam "santas", certinhas, caladas, quietas etc. Mas, acima de tudo que sejam coerentes e tenham respeito para com todas as pessoas.
João Bosco de Andrade Araújo
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