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ESTA MANIA DE DESENHAR CUBOS MAQUINALMENTE...
Basta tocar o telefone e já pego um papel e caneta e começo a desenhar vários cubos. Separados uns dos outros, encho uma folha deles. Além dos cubos desenho também estrelas e olhos. Manias, saem maquinalmente. Ás vezes nem sinto, quando vejo a folha está tomada com uma série de cubos.
Minha filha outro dia perguntou:
“- Mãe, por que desenha tantos cubos?”
Respondi que deve ser por que minha cabeça não para de pensar. Então, ela completou:
"- Como o cubo mágico que precisa pensar muito para encaixar?"
Sim! Ela tem razão, o cubo mágico obriga-nos a pensar em possibilidades. E gosto disso... Gosto de possibilidades, chances, criatividade. Imagino que deva ter alguma ligação do cubo com meu desejo de criar textos, pois desenho cubos maquinalmente desde que me lembre...
Quantas coisas não faço assim, maquinalmente, sem que eu perceba. Algumas coisas são benéficas, outras nem tanto.
Descobri que estava “banalizando” o amor, esse sentimento nobre, lindo, escasso. Bem, na verdade, não o amor em si, a maneira como utilizava verbalmente para demonstrar carinho para pessoas queridas.
Bastava despedir-me de alguém querido para dizer:
“-Tchau, te amo!”
Até que uma pessoa muito querida minha revelou-me que dizia poucas vezes que amava, pois, segundo ele, “o amor é a coisa mais linda e importante que rege o Universo”. Nessa hora senti um desconforto ao dizer amar da forma maquinal que vinha utilizando...
Não que a pessoa a quem eu dizia não merecesse ouvir a frase, mas agora penso que para dizer “eu te amo”, o coração tem que arder, bater diferente. A pessoa que me segredou isso, estava certa.
Atualmente só digo “eu te amo” para algumas seletas pessoas, outras chamo de “queridas” ou “gosto muito” de você. No mais, é um “vai com Deus”.
Por que precisamos amar o outro sim, mas sem tornar essa frase, esse sentimento tão lindo e significativo numa coisa maquinal, banal.
Já não digo “eu te amo” maquinalmente, resgatei o valor do amor. Afinal, não posso dizer que amo maquinalmente assim como desenho meus cubos, não é?
Você, leitor, o que desenha maquinalmente quando está ao telefone? E sabe utilizar bem o “eu te amo”?
ESTA MANIA DE DESENHAR CUBOS MAQUINALMENTE...
Basta tocar o telefone e já pego um papel e caneta e começo a desenhar vários cubos. Separados uns dos outros, encho uma folha deles. Além dos cubos desenho também estrelas e olhos. Manias, saem maquinalmente. Ás vezes nem sinto, quando vejo a folha está tomada com uma série de cubos.
Minha filha outro dia perguntou:
“- Mãe, por que desenha tantos cubos?”
Respondi que deve ser por que minha cabeça não para de pensar. Então, ela completou:
"- Como o cubo mágico que precisa pensar muito para encaixar?"
Sim! Ela tem razão, o cubo mágico obriga-nos a pensar em possibilidades. E gosto disso... Gosto de possibilidades, chances, criatividade. Imagino que deva ter alguma ligação do cubo com meu desejo de criar textos, pois desenho cubos maquinalmente desde que me lembre...
Quantas coisas não faço assim, maquinalmente, sem que eu perceba. Algumas coisas são benéficas, outras nem tanto.
Descobri que estava “banalizando” o amor, esse sentimento nobre, lindo, escasso. Bem, na verdade, não o amor em si, a maneira como utilizava verbalmente para demonstrar carinho para pessoas queridas.
Bastava despedir-me de alguém querido para dizer:
“-Tchau, te amo!”
Até que uma pessoa muito querida minha revelou-me que dizia poucas vezes que amava, pois, segundo ele, “o amor é a coisa mais linda e importante que rege o Universo”. Nessa hora senti um desconforto ao dizer amar da forma maquinal que vinha utilizando...
Não que a pessoa a quem eu dizia não merecesse ouvir a frase, mas agora penso que para dizer “eu te amo”, o coração tem que arder, bater diferente. A pessoa que me segredou isso, estava certa.
Atualmente só digo “eu te amo” para algumas seletas pessoas, outras chamo de “queridas” ou “gosto muito” de você. No mais, é um “vai com Deus”.
Por que precisamos amar o outro sim, mas sem tornar essa frase, esse sentimento tão lindo e significativo numa coisa maquinal, banal.
Já não digo “eu te amo” maquinalmente, resgatei o valor do amor. Afinal, não posso dizer que amo maquinalmente assim como desenho meus cubos, não é?
Você, leitor, o que desenha maquinalmente quando está ao telefone? E sabe utilizar bem o “eu te amo”?