“... CHORAM AS ROSAS II...”.
28 de maio fez um ano que a Rosa de Araucária se despediu desta cidade. Tudo foi muito rápido, às vezes nem nos damos conta que tudo isto ocorreu de fato. Foi numa tarde ensolarada de domingo do outono de 2006. Naquele dia a Rose, nascida Lukaski, partiu repentinamente de nossas vidas. Nascia em nossas mentes a Rosa de Araucária para compensar a dor. Saiu deste nosso mundo e rumou para eternidade, querida Rosa de Araucária. As pétalas lacrimejantes já secaram, mas em nossos olhos as lágrimas ainda jorram por ti. Sua falta entre nós ainda causa uma saudade angustiante, e nossas almas choram, E daí entendemos na dor, porque as lágrimas são palavras da alma e a pura linguagem do amor. Porque um vazio ficou plantado em nossos corações. E como o vazio é grande? Ou será que nosso afeto por você era maior do que imaginávamos? E o que faremos para conviver com este imenso vazio no peito? Ainda somos pegos a ouvir o telefone tocar pensando ser ela? Às vezes a cadeira está vazia, e achamos que ela virá sentar? Ouço suas risadas e sinto sua presença, mas é tudo em vão? Como eram gostosas e meigas aquelas risadas a comentar coisas da cidade. O sentimento mais fiel de afeição entre nós pobres mortais o que será? A gente não vê, não pode pegar, mas dá pra provar que existe, porque angustiam. Mas e daí? A gente sente, e pior ainda, é de encher o coração de dor sua ausência. E a gente chora de saudades, da amiga que não mais veremos. É duro ficar sem você, nossa Rose, Rosa de Araucária. Amigo é coisa para se guardar a sete chaves e do lado esquerdo do peito rezava a canção. Porque o que importa é ouvir a voz que vem do coração. Sua irmã Hilda, sobrinha Margarete e amiga Vera. Porque não vivemos mais tão felizes sem você, e só por isso... Choramos por ti.