VAI ESTICAR AS PERNAS
Fui lá fora, na rua, esticar as pernas como Gu falou. Foi ótimo. Já no elevador troquei fala com uma mulher do quinto andar, (dei número do meu apartamento), e ela quer aprender a costurar a mão e à máquina, vai fazer um curso. Mulher sem cultura, dona de casa já sozinha na vida e sem rumo, ou de pequeno rumo, procurando não-sabe-o-quê. Eu ofereci ajuda, “posso ensinar”. Descemos e um, Hélcio, do quarto andar saiu junto comigo e começou a falar sem parar de si mesmo, do seu sítio em Teresópolis, da barra pesada que o local é, aborrecido com seus encargos, problemas e a vida brasileira. Nada o fazia parar, estava com uma ansiedade centenária retida de falar, inda um perdigoto voava direto aos meus lábios, coisa mínima e suportável. Póô. Mas o velho não parava, inda dizia no mesmo ritmo, “se você falar e me interromper, não poderão conversar”... Ai pode?
Com muito custo me desvencilhei dele. De fato velho com velhice é muito chato. Cara! Lembrei do Milton, saudável, alto astral, belo sorriso, simplicidade, lúcido, pele bonita de saúde de corpo e de alma, pô, que diferença! Tive falta dele. Aquele sorriso bom, um papo natural, inteligente, divertido, tudo de bom. É um dos poucos homens que não me meteu medo. Parece que ele é como eu, do bem, da boa vida, simples, simpatia e saindo pelos poros aquele bom astral.
Naquela mesa de encontro, nós nos tocávamos com as mãos no puro prazer espontâneo de assim o fazer. Não nos julgamos, nem comparamos com nada nem ninguém, parecia duas crianças. E é o que somos de alma e coração. Não interessa o que já vivemos nem o poder ou capacidades que possamos ter a gente não tem nada, exceto tudo que temos naquele momento bom do almoço.
Voltei. Este Word é uma tentação de escrever. Almocei antes de subir, neste restaurantezinho VENKA, um inhoque e uma garrafa de SKOL. Conversei com jovens sobre computador e foi ótimo. Um deles me indicou
Cores é uma coisa muito milagrosa, através suas nuances a gente fala tanto mais. ÁS VEZES ATÉ MAIS QUE AS FORMAS E AS PALAVRAS.
Estou nervosa, acabo de perceber. Preciso PINTAR.
Preciso comunicar alguma coisa a alguém, com a seguinte aflição e obstáculo hilariante, ou seja, (um riso meio desesperado): “alguma coisa” está na ponta da língua, mas não sei ainda o que é;
“o alguém” também não sei quem seria. Que absurdo! Mas estou confessando, por que muita gente tem esses impasses, assim, repentinos.
Depois passa. Então é compreensível.
Fui lá fora, na rua, esticar as pernas como Gu falou. Foi ótimo. Já no elevador troquei fala com uma mulher do quinto andar, (dei número do meu apartamento), e ela quer aprender a costurar a mão e à máquina, vai fazer um curso. Mulher sem cultura, dona de casa já sozinha na vida e sem rumo, ou de pequeno rumo, procurando não-sabe-o-quê. Eu ofereci ajuda, “posso ensinar”. Descemos e um, Hélcio, do quarto andar saiu junto comigo e começou a falar sem parar de si mesmo, do seu sítio em Teresópolis, da barra pesada que o local é, aborrecido com seus encargos, problemas e a vida brasileira. Nada o fazia parar, estava com uma ansiedade centenária retida de falar, inda um perdigoto voava direto aos meus lábios, coisa mínima e suportável. Póô. Mas o velho não parava, inda dizia no mesmo ritmo, “se você falar e me interromper, não poderão conversar”... Ai pode?
Com muito custo me desvencilhei dele. De fato velho com velhice é muito chato. Cara! Lembrei do Milton, saudável, alto astral, belo sorriso, simplicidade, lúcido, pele bonita de saúde de corpo e de alma, pô, que diferença! Tive falta dele. Aquele sorriso bom, um papo natural, inteligente, divertido, tudo de bom. É um dos poucos homens que não me meteu medo. Parece que ele é como eu, do bem, da boa vida, simples, simpatia e saindo pelos poros aquele bom astral.
Naquela mesa de encontro, nós nos tocávamos com as mãos no puro prazer espontâneo de assim o fazer. Não nos julgamos, nem comparamos com nada nem ninguém, parecia duas crianças. E é o que somos de alma e coração. Não interessa o que já vivemos nem o poder ou capacidades que possamos ter a gente não tem nada, exceto tudo que temos naquele momento bom do almoço.
Voltei. Este Word é uma tentação de escrever. Almocei antes de subir, neste restaurantezinho VENKA, um inhoque e uma garrafa de SKOL. Conversei com jovens sobre computador e foi ótimo. Um deles me indicou
www.yahoo.com.br procurar yahoogrupos, riovagas, onde encontrarei aula particular de COREL 12 e e-mails c/ anexos. A garçonete, simpática, me serviu um cafezinho e me deu o cartão para eu pedir por telefone. Beleza. Eu estava feliz. Aliás, estou feliz. E amanhã eu vou ver Harry Potter no São Luiz, às 14,30 h.
Mas acabei não achando aula particular de COREL 12 E, ATÉ HOJE, sábado, 4 de abril de 2009 não achei a PRIMEIRA FERRAMENTA do Corel e, por Isto mesmo, até hoje não tenho desenhado mais. Só escrevendo, que adoro. Mas tem hora que me expresso tão rápido no desenho, droga!Cores é uma coisa muito milagrosa, através suas nuances a gente fala tanto mais. ÁS VEZES ATÉ MAIS QUE AS FORMAS E AS PALAVRAS.
Estou nervosa, acabo de perceber. Preciso PINTAR.
Preciso comunicar alguma coisa a alguém, com a seguinte aflição e obstáculo hilariante, ou seja, (um riso meio desesperado): “alguma coisa” está na ponta da língua, mas não sei ainda o que é;
“o alguém” também não sei quem seria. Que absurdo! Mas estou confessando, por que muita gente tem esses impasses, assim, repentinos.
Depois passa. Então é compreensível.