Fortaleza de hoje.
"De todo ao meu amor serei atento", já citava Vinícios de Morais no soneto de felicidade, quero cantar hoje a minha Fortaleza, a minha cidade natal, aquela que pela graça do divino nasci e com muito orgulho cresci. A minha cidade de ruas paralelas em seu centro, de ruas verticais em sua periferia, de praias e de um pôr do sol radiante.
A Fortaleza do meu tempo, é em tempo uma Fortaleza Bela, que nem ao menos se compara com outras dantes desenhadas. Talvez, seja egoísmo demais da minha parte, mas quero descrever Fortaleza a partir do meu olhar, a partir do meu pensamento para essa cidade.
Para começar és a mais bela do oriente do Brasil, em tudo és formosa e se fosse uma mulher casaria contigo. Teus olhos azuis do mar, são como águas para um navio que deseja navegar, parece poético essa crônica, mas quem falou que o amor pode ser cantado de uma só forma?
Fortaleza dos mares, tua terra tão vermelha, quanto a pele de quem aqui habitou e habita, Fortaleza de talentos, de certeza, de quem vem e não volta. A cidade que cresceu em torno de um Forte, dai o esse nome revigorante, e que não acaba onde termina, mas se expande para além de suas dimensões.
A Fortaleza de ontem, já não parece com essa de hoje e nem amanhã será igual, talvez seja por conta de ser tão cosmopolita, de ter pessoas tão graciosas, de ter um ar puro e invisível.
Uma cidade de trânsito maluco, de pessoas caminhando pra lá e pra cá pelas ruas do Centro, na verdade uma cidade sem Centro, mas sim uma cidade de concentração diversificada. Fortaleza do século 21, que eu adoro. Se um dia for embora, voltarei pra te visitar todos os dias. Dedicado à minha cidade