AVE CAESER!
Ave Caeser!
Assim os romanos saudavam o imperador e assim a sociedade deveria saudar cada meio de comunicação que nasce. Não interessa se ele será parcial ou imparcial. Isto ou aquilo, ou mesmo aquilo tudo. O que interessa é que onde há a opinião publicada, ela foi registrada e a história consolidada. Iluminou-se a escuridão do se esconder. Afinal só passa a existir o que foi desnudado. Por que aquilo que se escondeu nas trevas ficou no esquecimento da noite escura. Prefiro a parcialidade dum veículo de comunicação, do que a censura de um povo calado à submissão de um sistema inescrupuloso, que se escondeu atrás das mentiras, que o poder corrompido fez crer. Que nasçam consigo as críticas. A favor e às contrarias, mas que nasçam! O homem hoje pagaria milhões para desvendar as pinturas rupestres, porque elas nos mostrariam como pensavam nossos antepassados. Pagaria dobrado para saber a opinião dos que não pintavam. Prefiro mil vezes uma opinião da comunicação do que ser julgado pelo silencio dos detratores. Se me perguntares o que acho de qualquer espaço cibernético e da forma como ESCREVEM. Responderei com meu silêncio. Por que triste daqueles que não têm acesso a internet. Mais ainda daqueles outros que tendo, não se comunicam. Quando a comunicação cala, a sociedade consente. Mas quando ela brota, a sociedade floresce, o debate se inicia, as luzes se acendem. O poder desnuda e o homem engrandece. “Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não...” Como o Geraldo Vandré assim colocou: sejam, “Bem vindos as terras de Benvirá”, quem nunca ouviu nunca ouvirá. Quem nunca entendeu nunca entenderá.
E daí o amigo falou: - Cesar quer dizer Rei. Respondi: Cesar é um conceito, criado pelo latino Julio Caeser, que os germânicos pronunciam Kaeser, os russos Czar, os ingleses King, e sabe-se lá porque falou Rei em porto de cale. É a comunicação dos povos.