minha doce itália

Minha doce Itália

A empresa com sede em Turim quer lançar um novo produto no mercado que será comercializado primeiro para o público brasileiro e depois estenderá ao resto de suas fábricas espalhadas no mundo.

Sendo que acompanhei este projeto desde o seu início fui designado para voltar a matriz da empresa juntamente com colegas da filial para podemos nos inteirar no que diz respeito ao controle de qualidade do produto, pois teríamos de ter um embasamento global desta mercadoria, pois a empresa apostou alto na elaboração do mesmo, gastando mais para baratear o preço de custo para os consumidores.

Sou um dos funcionários mais antigos da filial, sabendo falar italiano fluentemente e chefiando a área que diz respeito a Controle de Qualidade Total. Tive a missão de arrumar tudo na Itália para receber os outros colegas deste setor para que ficassem bem instalados enquanto estivessem lá, em função disto parti primeiro para a encantadora terrinha.

A filial de Belo Horizonte marcou numa companhia aérea italiana a minha passagem saindo do aeroporto de Guarulhos São Paulo, num vôo direto sem escalas para Turim. Achei ótima esta idéia por tornar mais rápida a viagem menos cansativa e mais barata.

A minha reserva no Residence hotel eu mesmo é que fiz por gostar do atendimento deste hotel em Turim e com a vantagem também dela poder ser feita na agência de turismo que temos nas dependências da fábrica.

Como sempre quando vou viajar fico ansioso com tudo. Enquanto não chego no meu destino fico doidinho.

O aeroporto de Guarulhos continuava o mesmo desde a última vez que passei por aqui. Era uma bagunça organizada o dia inteiro por causa do grande movimento de pessoas e de cargas.

Quando entrei no avião notei que havia poucas pessoas a bordo achei estranho aquilo, mas deixei para lá. No começo da viagem presenciei uma cena comum nestes tipos de vôos internacionais que é a falta de conhecer mais de uma idioma. Então fui ajudar a pessoa que estava com problemas, pois ela só conversava em português e a aeromoça falava italiano e inglês daí a confusão formada.

Resolvida esta questão sentei perto desta bela mulher para auxiliá-la quando fosse necessário, pois sei que a viagem demoraria mais ou menos cinco horas de vôo e ela teria necessidade de dialogar com as aeromoças.

A nossa conversa fluía solta sobre tudo ela me comentava que é do interior paulista de Pirassununga e falei que residia em Belo Horizonte. Ela me disse que seu nome era Lia e falei nesta hora que chamava André Luiz para ficar ainda mais informal a conversa. Ela comenta que tinha uma vontade grande de conhecer a Itália por ser a terra dos seus parentes e pela beleza do lugar que é decantada por todo mundo.

Ela me comentou também que ganhou esta viagem da madrinha que mora na Itália porque não teria condições de fazê-la por conta própria, mas para ela era um sonho que tinha desde criança. Até me pediu uma vez durante a viagem para que lhe desce um bom beliscão para ver se não estaria sonhando com tudo.

Lia era uma pessoa comunicativa, alegre e extrovertida apesar por já ter passado na vida por vários tipos de problemas como ela me dizia. Estava separada do marido há seis anos e sentia muito só com esta situação, mas vi nela uma mulher guerreira que quer conquistar o seu lugar por seu próprio esforço.

A nossa conversa evoluía e a cada momento ficava mais encantado com aquela mulher. Chegando a passar de ser um papo de bobeira para existir um desejo de um homem em relação a uma bela mulher.

Tinha muito tempo que não fazia uma viagem tão gostosa e tranqüila, pois quem faz uma viagem de avião de longa duração sabe como são cansativas e monótonas e esta companhia preencheu este vazio na hora do vôo tornando a viagem agradável, pois quando não se tem ninguém para conversar o tempo não passa.

Sentia-me bem coma a companhia de Lia parecia que éramos amigos há muito tempo e os nossos pensamentos a respeito de muita coisa era praticamente iguais então o papo rendia sobre tudo.

Ouvimos pelos autos falantes do avião dizendo que seria necessário colocar os cintos de segurança, pois o avião se preparava para descer. Passei esta informação para Lia e ela se arrumou na poltrona colocando o seu cinto de segurança. Via-se nela uma ansiedade aguda em função da chegada na Itália que era o seu sonho.

Como já havia feito a minha reserva no Residence Hotel em Turim convidei a Lia para passar uns dias comigo lá no hotel. Eu lhe mostraria alguma coisa da Itália. O seu sorriso não cabia dentro dos seus lábios tamanha era tal felicidade. Os seus parentes não tinham conhecimento da data certa da sua chegada, então teríamos uma folga neste espaço de tempo.

Descemos em Turim por volta do meio dia e pegamos um táxi no aeroporto para irmos para estação do metro, pois de uma das paradas deste veículo fica perto do hotel e iríamos a pé até lá. Se fossemos de carro este trajeto seria feito em uma hora e meia para ser concluído no mínimo.

No saguão do hotel encontrei com um casal de amigos que há muito tempo não os via era o Jota Jota e a Chica que estavam numa excursão e que dali iriam para a bela Paris. A viagem feita através de pacotes com mais pessoas por um lado é bom para ter companhia em terras estranhas, mas é ruim porque tudo é rigorosamente cronometrado em função do tempo em cada lugar.

Toda vez que vou a Turim me hospedo neste hotel. O Residence Hotel é um prédio de quatro andares cumpridos e seus quartos bem equipados de tudo para poderem servir os hóspedes nas suas necessidades.

Pedi ao senhor Nicolas um dos porteiros do hotel que fizesse a gentileza de carregar as minhas bagagens e as da Lia também, ele era um velho grego que sempre estava disposto a ajudar com a carinha boa. Ele na mesma hora se aproximou e colocou nossos pertences num carrinho próprio de bagagens do hotel e as levou para a recepção e ficou esperando o seu próximo destino que seria o meu quarto.

O seu Francesco que é uma pessoa que ocupa a gerência sempre foi atencioso comigo todas às vezes que me hospedei lá. Ele pediu ao Paolo, recepcionista na hora da minha chegada que era para me colocar na área Verde onde os quartos dão para o jardim para diminuir o barulho, mas como já sabia disto fiz a minha reserva solicitando que o meu aposento fosse neste local. O Francesco era uma pessoa ímpar, pois tinha um gênio bom e sabia contar casos como ninguém. Fazia de uma situação sem graça se tornar numa história divertida com as caras que ficava ao decorrer do caso, mas era extremamente competente em tudo que diz respeito ao hotel.

Cansados da viagem eu e Lia subimos para o quarto 204 onde ficaríamos alojados naqueles dias. Já era hora do almoço e estava com dó de Lia por ela não estar acostumada desta mudança de horário durante a viagem. Foi desgastante demais a para ela não só pelo cansaço e a parte emocional que ficou abada com tudo e isso foi sentido pelo seu corpo.

Falei com ela para repousar um pouco e após decidiríamos o que iríamos fazer depois da maratona do dia vivido o que ela concordou plenamente.

Neste intervalo do descanso da Lia acionei o telefone várias vezes para fazer contatos para falar no Brasil e na Itália. Expondo a minha situação para o Giusepe companheiro da matriz ele me deu uma dica que achei interessante e prática ao mesmo tempo era mostrar certas cidades italianas que teria vontade para Lia e iria fazer isto num trem bala e assim conseguiria voltar para Turim no mesmo dia. Devido à alta velocidade que estes trens andam.

Trocando idéias com Giusepe pedi para ele me ajudar na colocação dos funcionários que estariam chegando num futuro bem próximo para se engajarem no projeto Brasileirinho. Então me disse que seria fácil demais, pois o matriz tinha construído perto da fábrica alojamentos agarrada a sede com toda uma infra-estrutura montada no local e com isto fiquei até mais tranqüilo, pois tinha conseguido um bom local para os funcionários da empresa.

Passa-se a tarde inteira e Lia dorme tranqüilamente aproveito e me deito ao seu lado, pois o sono também tinha me capturado. Este doce sono nos leva até amanhã do outro dia com um bom dia mesmo na cama construímos o nosso roteiro aquele dia.

No café comentei a minha conversa com o Giusepe com ela e aprovou a estratégia apresentada. Nisto em comum acordo escolhemos umas cidades a serem visitadas umas pela minha indicação e outras pela vontade de Lia.

O nosso roteiro teria Milão, Roma, Veneza, Nápoles, Bologna, Siena, Capri, Perúgia e a própria Turim. Turim é a capital da região chamada Piemonte, esta cidade possui colinas, rios, lagos, planícies, parques naturais, campos, arrozais, videiras, vales e bosques.

Turim é atravessada por quatro rios, entre os quais o rio Pó, o maior da Itália. A cidade possui muitos parques e jardins e foi, nos séculos passados, um ponto obrigatório das viagens culturais européias, inspirando a famosos escritores páginas de extrema beleza. Turim, que tem uma história de dois mil anos e foi, ao longo de três séculos capital de estado. As elegâncias barrocas do centro histórico, o fascínio discreto de suas praças, que parecem sala-de-estar, as avenidas com marquises, os esplendorosos palácios, as residências reais e as antigas igrejas que guardam preciosos tesouros. Na Catedral encontramos, por exemplo, a Sindone, a tela de linho que, segundo a tradição, envolveu o corpo de Cristo após a crucificação. Turim é, outrossim, uma cidade de museus: o mais importante é o Museu Egípcio, equiparável apenas ao do Cairo.

Nossos olhos brilharam com tanta beleza. No cair do crepúsculo já estávamos no Residence, depois de um lindo passeio.

Partimos cedo para a estação do trem bala para continuarmos nosso passeio, neste dia seguimos para a bela e fomosa até Veneza e lá sem duvida alguma É um dos cartões postais da Itália. A cidade é conhecida pelos seus canais que substituem as ruas.

Falar de Siena é voltar à era medieval, pois os italianos convivem bem com a cidade mais estilo medieval de toda Itália. Partimos no outro dia para a encantadora Milão mais que terra bonita e hospitaleira. Milão é um centro comercial estratégico desde a idade média, atualmente é o maior parque industrial da Itália Duomo é a catedral da cidade, uma das maiores construções religiosas da Europa que demorou mais de 800 anos para ser finalizada

Do alto do Duomo você tem uma belíssima visão de toda a cidade. Os trajes para poder entrar dentro da catedral tem de ser sóbrios para os homens e mulheres.

Na manhã seguinte descíamos em Perúgia uma lidíssima cidade da Itália nas terras altas entre os rio Tibre e o lago Transimeno. Esta cidade conservou muita das suas construções medievais e renascentistas.

Podia ver nos olhos de Lia uma alegria diferente, pois conhecia coisas belas todos os dias que ficariam guardadas em sua memória para sempre.

Rumamos ao amanhecer para a ilha de Capri, na entrada da baia de Nápoles a economia desta ilha é sustentado pelo turismo o ano inteiro que lá freqüenta.

Bologna é uma cidade universitária. Com boas faculdades.

Nápoles no penúltimo dia foi visitada por nós no sul da Itália. Ela é motor econômico da região que é pouco desenvolvida. Tem uma população bem animada existe ali instituições culturais e históricas. O Vesúvio responsável pela destruição de antiga Pompéia pode ser contemplado a partir da cidade.

Deixamos Roma por último, pois iria hospedar na casa dos seus parente que moram lá e pela bela cidade que representa, pois Roma é um marco no mundo.

Roma conserva sua grandiosidade e reputação como um dos maiores centros culturais do mundo cuja a economia depende do turismo. Apesar do trânsito e poluição típicos de grandes cidades. Pode-se locomover de metro e ônibus mas andar a pé é melhor para apreciar toda beleza daquele encantador lugar. A cada esquinas deparamos com uma coisa interessante desde um prédio , uma fonte, passando por igrejas, etc.

Aqui fomos em belos lugares que já tinha falado para a Lia. Lugares para serem observados com uma atenção maior se fosse possível.

Basílica de São Pedro, Vaticano, Museu do Vaticano, Capela Sistina- teto pintado por Michelângelo, Coliseu- anfiteatro, Piazza di Spagna - praça, Fontana di Trevi- fonte.

Esta seria nossa ultima visita naquele dia e via nos olhos de Lia uma satisfação de ter vivido aquilo tudo, mas estava na hora da partida, pois o trabalho me esperava em Turim. Com um gostoso beijo nos despedimos já na porta da casa dos seus parentes e tendo a certeza que o encontro aqui no Brasil será inevitável, pois passamos na doce Itália um lindo caso de amor.

Após a volta de Turim na Itália onde fiquei trabalhando na matriz da empresa no projeto Brasileirinho, resolvi matar um pouco esta saudade que me engolia. Em Turim fiquei com o coração desordenado por causa daquela mulher que apareceu de repente na minha vida e balançou uns ideais que já estavam bem definidos há bastante tempo.

Quando cheguei a ligar para Lia, Beatriz a sua filha que me atendeu. ao perguntar pela sua mãe ela disse que estava trabalhando e se queria o telefone dela, então falei que ela me passou na Itália.

Em seguida liguei para Lia, que tomou o maior susto pela minha ligação, pois para ela isto não aconteceria. Contei-lhe que tive uma vida agitada e que para mim mesmo quase não tinha tempo. Contou-me que adorou seus parentes na Itália que conheceu e foi numa infinidade de lugares e ficou admirada com tanta beleza.

Lia me convida para passar o feriado em Pirassununga num sítio de amigos. Este convite seria para conhecer sua cidade natal e um pouco do pessoal da sua família. Gosto de conhecer cidades, pois a cada viagem novas descobertas e pessoas diferentes.

Não tendo ônibus direto para Pirassununga de Belo Horizonte tive de ir para São Paulo e fazer uma conexão para Pirassununga As duas viagens foram tranqüilas. Cheguei em Pirassununga no começo da noite, comprei uma revista que contava um pouco da história da cidade, mas deixei para lê-la no hotel com calma e reservei minha passagem de volta para Belo Horizonte em seguida peguei um táxi e fui para o hotel.

Por volta das vinte horas disquei para a Lia avisando da minha chegada. Ela ficou uma fera, pois disse que gostaria de me apanhar na estação e me levar para sua casa. Comentei com ela que não queria atrapalhar, pois sei como sua vida é corrida, então fui para o hotel e fiquei quieto. Nisto ela comenta que deveríamos ir para o sítio daqui a dois dias, achei ótima a idéia, pois teria um tempo para conhecer a cidade e descansar um pouco.

Noutro dia cedo depois de ter dormido bem começo a ler a revista que comprei e que contava a história de Pirassununga. Foi uma leitura interessante por que me informou sobre a cidade e sua gente. Taís coisas que sempre ficaram guardadas na minha memória. Para facilitar eu fiz mesmo sem saber uma pequena história de Pirassununga na minha cabeça com os dados que achei importante tais como:

Quando o então Bairro do Senhor Bom Jesus dos Aflitos foi oficialmente fundado, em 6 de agosto de 1823 foi dado o nome de Pirassununga que era uma expressão tupi que significa peixe roncador. Este nome foi dado por causa do fenômeno da piracema: todos os anos, em dezembro, os peixes sobem o rio Moji-Guaçu para a desova e, no esforço para nadar contra a correnteza, emitem sons semelhantes ao de um ronco.

Pirassununga localizada no eixo de mais intenso desenvolvimento sócio-econômico do Estado - São Paulo a Ribeirão Preto - a 207 km da capital. A estratégia localização geográfica complementa-se por malha rodoviária que possibilita atingir, com facilidade, todas as regiões do Estado e também do país.

Em qualidade de vida, Pirassununga ocupa a trigésima colocação entre os municípios brasileiros, segundo relatórios da Organização das Nações Unidas. Esses estudos consideraram saúde, educação e renda como indicativos de condições para se viver com dignidade.

Após ter conhecido um pouco desta história nestes dois dias que passaram como um foguete. Estou assistindo o jornal no salão do hotel quando o telefone se faz presente, nisto o recepcionista veio me dizer que era para mim a ligação. Calculei que fosse Lia, pois só ela sabia que estava hospedado ali e não deu outra. Deu-me uma boa noite primeira toda melosa que era uma coisa só sua e disse que iríamos no dia seguinte por volta das sete horas e que passaria no hotel para me apanhar.

Esta noite não sei porque custei para dormir. Não sabia se era por causa do calor que fazia ou o defeito no ar condicionado que deu pane à noitinha, mas fiquei com preguiça de acionar a recepção, pois achei que dormiria fácil e sendo a última noite ali achei bobagem arrumar.

Acordei cedo para arrumar as minhas coisas e pedi ao sr Carlos que era o recepcionista para fechar a minha conta do hotel, pois do sítio já voltaria direto para B.H.

Às sete horas estava na porta do hotel com toda a minha bagagem esperando a Lia e vejo-a encostar a porta do hotel no horário. Coloquei meus pertences dentro do carro e zarpamos para a fazenda. No caminho Lia comenta que era cerca de quarenta e cinco minutos de duração. Até brinquei com a Lia nesta hora falando que tinha renovado o meu seguro de vida então estava tranqüilo em relação a ela dirigir. Ela ria muito em função deste comentário. Lia não ultrapassava os 100Km/h. coisa que achei certa de ser feito numa estrada muito movimentada.

Andamos uns cinco minutos numa estrada de terra, mas bem conservada que dava acesso ao nosso cantinho naqueles dias, a paisagem era comum e não despertava nada em especial, mas parecia ser bem calma a região. Este sítio como a Lia havia me falado era de um casal de amigos que se mudaram para São Paulo em função de trabalho e que a Dona Daria a mãe de Sofia dava a devida manutenção quando houvesse necessidade.

Lia já teria conversado com ela para nós há pouco tempo para que pudesse pegar a chave do mesmo, pois ela sabia que Lia e Sofia sua filha era mais do que irmã tamanha era a amizade das duas e Dona Daria comentou que não haveria ninguém lá. Achei isto bom por um lado e ruim pelo outro a falta de um papo sadio de vez em quando faz falta ou mesmo para jogar um simples baralho.

Chegamos na entrada do rancho, desci do carro para abrir e fechar a porteira da entrada nisto as vaquinhas malhadas me davam as boas vindas. Lia encosta o carro na frente da casa debaixo de uma imensa árvore que ela disse ter mais de cinqüenta anos. A aparência do sítio também era bem comum, mas tinha alguma coisa nele que o transformava diferente dos outros, não sei se era a companhia de Lia ou não, mas mexia comigo.

A casa já tinha uns anos de vida, mas era bem cuidada por Dona Daria que era muito caprichosa pelo que pude ver. Nossos pertences colocamos no quarto onde iríamos ficar e fomos beliscar alguma coisa para comer, mas disse para a Lia que não teríamos hora para nada, pois sei que ela é metódica com as coisas e com horários e segue uma disciplina rígida em tudo, então disse que era para não se esquentar com nada e queria vê-la sempre com um sorriso nos lábios.

Eu e Lia fomos nos trocar para apanhar o sol. Estávamos quase no meio da manhã, mas o astro rei esquentava pouco e não sentíamos a força do calor. Lia vestia um biquíni que tinha a parte de cima de um tom de rosa bonito e diferente usava uma calcinha estampada de bolinhas brancas e estava um show como sempre.

O dia estava bonito com uma temperatura agradável. Lia depois de algum tempo que ficamos na piscina foi para cozinha preparar algo para a gente comer para enganar a fome que nos assolava.

Trocávamos carinhos e múltiplos beijos que saíam com naturalidade e nascendo como sempre um desejo maior que eram sempre acompanhados de toques por todo o corpo com delicadeza e sensualidade. e ....

Pensávamos que o astro rei não incomodaria, mas foi só engano, pois ele veio de mansinho e nos detonou em cheio e ficamos sem forças para nada. Entramos na casa e apagamos em cima do tapete estampado da sala mesmo e não vimos mais nada.

Com a mesa do café da manhã posta e Lia continuava dormindo na sala e onde só se ouvia os pássaros cantando nas árvores em volta da casa. Para despertar a amada dou-lhe um beijo de leve no rosto e ela abriu os olhos com um sorriso sem igual e isto foi suficiente para que ela desejasse amar naquela hora e...

Ela me convida para andar a cavalo. Eu nunca tinha feito isto na vida, mas aceitei o seu convite. Cavalgamos boa parte da manhã por lugares lindos. Na hora que regressamos brigava comigo mesmo de ter aceitado aquele bendito passeio, pois sentia dor no corpo e prometi para mim mesmo que nunca mais faria estas proezas. Depois desta cruzada queria só deitar numa cama bem macia para descansar.

A tarde foi-se embora quando dei sinal de vida de novo já era noite. Lia até brincou comigo falando que não era de nada uma simples cavalgada tinha me detonado todo e me alugou com força.

Vimos tv até a madrugada e depois com toques sutis, mas com segundas intenções começamos e...

Quando acordamos no outro dia o sol já estava forte rasgando a manhã. Resolvemos andar um pouco a pé, pois tinha muito tempo que a Lia não ia ao rancho e lhe deu vontade de rever alguma coisa. No caminho encontramos uma cachoeira de água cristalina no meio da mata parecia que estava escondida para não ser deflorada pelo homem tal era a sua beleza. Davas-se para se ver o fundo desta maravilha da natureza, nesta hora Lia está excitada me pede para amá-la debaixo da queda d’água e...

Os dias passados em Pirassununga foram maravilhosos, mas tinha de regressar para minha cidade e meu serviço que me esperavam. Disse para Lia que as minhas férias estariam chegando e daria um jeito de passarmos uns dias juntos em qualquer lugar. Lia adorou a idéia e sugeriu Porto Seguro e amei sua escolha por conhecer bem.

Ao deixarmos aquele recanto agradabilíssimo Lia me levou para pegar o ônibus que me levaria de volta a minha cidade. Na hora da despedida final a saudade rolava em nossos corações antes mesmo da partida, pois deixávamos um pedaço da nossa história contada ali, mas sabíamos que esta nossa vida ainda terá muitos capítulos para serem vividos.

Escritordsonhos
Enviado por Escritordsonhos em 02/04/2009
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