TRAVESTIDOS DE HONESTOS

Começa no velho mundo uma luta interminável,

Em busca de um modelo que apesar do desmantelo,

Não fosse pejorativo onde alguns indivíduos,

Respondesse ao povo as primeiras tentativas,

Tiveram alguns problemas atribuído ao sistema,

Como foram escolhidos.

Tinha o imperador o poder de delegar

A quem ele Se agradou o direito de mandar,

Então este cidadão tomado de arrogância,

Cometia até matança para impor sua lei,

Querendo status de rei desagradava ao povo,

Que pedia um jeito novo de serem representados,

Daí veio as eleições.

As primeiras indiretas só quem podia votar,

Era o legislativo a fim de representar,

A toda a sociedade que tinha lhe delegado,

O poder de legislar este também não deu certo,

Houveram muitos expertos que só queriam roubar,

O povo enfurecido pediu mudança outra vez.

O congresso reunido aprovou a nova lei,

Delegando ao eleitor escolher o seu tutor,

No poder constituído uma coisa privativa,

Chamado voto secreto que por fm é um decreto,

Que outorga autoridade a quem a comunidade,

For maioria em votos pra minha decepção.

Nada ainda melhorou.

Observando ao Brasil o pais onde resido,

As câmaras legislativas deveriam ser presídios,

Com honrosas Exceções compostas de cidadãos,

Que mais parecem bandidos são eleitos pelo povo,

Mais durante a campanha empregam todas as manhas,

Parecendo tudo certo não passam de sem vergonhas,

Travestidos de honestos.