Quem sou eu
Escrevo sobre política duas vezes por semana no Vote Brasil, especializado na matéria e detentor de dois prêmios Ibest, o maior da internet brasileira.
Colaboro com o Pravda desde o começo de dezembro passado. Da mesma forma que gosto muito dos contos, crônicas tancas e haicais, a crítica política é fascinante.
Mas fazem confusão com isto, principalmente por escrever para o Pravda. Algumas cabeças ainda julgam que a Rússia é comunista, e o jornal citado o seu porta-voz. Desconhecem que os russos adotaram um regime econômico bastante capitalista. Desconhecem igualmente que a crise financeira atingiu também a Rússia, que pode ter resultado negativo na sua economia no final deste ano de 2009.
Muitas vezes, dou umas pedradas no governo norte-americano, como acabei de fazer no meu artigo do Vote Brasil. Juntando isto tudo, a precipitada conclusão é de que Jorge Sader é comunista ou simpatizante. Quem assim pensar está equivocado, e muito.
Em primeiro lugar, não posso ser uma coisa que não existe. O comunismo acabou. Em segundo, e este é o mais forte, fui educado e tenho formação democrática ferrenha. Admito que o capitalismo deva sofrer mudanças drásticas. Os nossos filósofos políticos têm que encontrar um sistema socialista, onde impere a democracia. Casas políticas em pleno funcionamento, partidos políticos que representem as mais diversas vontades do povo em plena e total liberdade, extinção do cargo de Presidente da República, um ditador com mandato, substituído pelo Primeiro-Ministro, que seria como manda a tradição. É ele o candidato mais votado do partido vencedor das eleições. Com o seu gabinete, dirige o país. Em caso de erro ou qualquer falta apurada, seria votada a moção de desconfiança. Caso não a mereça, é substituído por eleição parlamentar. Este procedimento evita a crise política no país.
Medida excelente é o plebiscito comum. Toda vez que o povo sentir que determinada medida tomada pelo governo municipal, estadual ou federal fere seus interesses, tem o direito de protestar contra a mesma, que seria votada segundo critérios de número de eleitores descontentes.
Se prosseguir, escrevo um tratado, e não uma crônica política.
Tenho a impressão de que fui bastante claro. Sou um democrata convicto.