Realização de sonhos

Quem nunca foi criança nessa vida? Qual criança que não fica encantada com os contos de fadas, desenhos, seriado infantil; fechando os olhos e deixando sua imaginação fluir. Na minha infância fui desde astronauta até super-herói é lógico que na minha época quem predominava era os super-heróis japoneses, como esquecer do fantástico Jaspion, ou o que falar do Ninja Jiraya, eram simplesmente demais.

Como meus pais não tinham muito recurso, usava e abusava da minha imaginação, com um pedaço pequeno de madeira, transforma - o em uma espada mortal, e com uma sacola plástica na cabeça, virava a mais poderosa armadura de aço. Era sem duvida nenhuma um super – herói perfeito.

A historia que sempre mais gostei de ouvir e assistir, era o “Super Men”. Mais rápido que uma bala. Mais forte que uma locomotiva, capaz de saltar sobre os prédios mais altos com um simples pulo.

Olhem!

Lá no céu!

É um pássaro!

É um avião!

Não é o super Homem!

Em sua vida real era o Clark Kent um discreto repórter. Mais ao se deparar com algum problema, sua transformação invarialvemente ocorrem em cabines telefônicas, becos ou qualquer outro canto escuro.

E ninguém sabia onde Clark Kent estava, nunca apareceu o Super Homem e Clark Kent juntos e ninguém desconfiava de nada. Era simplesmente o Maximo meu super Herói predileto, até hoje ainda é.

As historias entravam em nossas vidas, e as nossas vidas entravam nas historias, com uma imaginação além do alcance além da compreensão. Não tem como descrever determinadas situações à não ser vive-las.

Foi pensando nisso que hoje pessoas que tiveram uma infância realmente maravilhosa, nesse mundo de faz de contas, onde o impossível se torna possível, onde a alegria e o sorriso fazem-se um contraste bonito.Que nem de perto a inveja, a soberba, a ambição e nada, absolutamente nada disso fazem sentidos, ao mundo da criança.

Criaram se projetos maravilhosos, como leituras a crianças carentes, e muito outros projetos. Mais um em especial que es simples, porém criativo e humanitário assim como os demais projetos despertou minha atenção.

Foi um dia desses, assistindo ao Jornal Nacional, que achei simplesmente maravilhosa a iniciativa.

A pessoa andando em uma praça qualquer encontra um livro em um banco, e dentro do livro uma cartinha escrita, dizendo que o livro não pertencia à pessoa, e assim que ele acaba-se de ler, Fizesse a mesma coisa, deixando-o mesmo livro no local para que outras pessoas pudessem ter a mesma oportunidade de ler o livro que ele (a) tinha acabado de encontrar.

Não pediam dinheiro, não pediam absolutamente nada, apenas que dessem a oportunidade para que outras pessoas pudessem viajar nesse mundo sem fim.Sem distinção de raça, cultura e valor, priorizando apenas o saber, sem perceber dando assim oportunidades valiosas para todos, ricos e pobres, ocidentais ou não.

Sem duvida nenhuma foi uma idéia simples, porém muito eficaz, principalmente se tratando de uma jovem brasileira, que assim como ela quer que outros tenham a mesma oportunidade de ler um bom livro.

Não somente isso, dando oportunidades as outras pessoas a sonhar assim como eu em ser mais um super herói, que luta contra a desigualdade, a injustiça, agregando valores primordiais.

Essa jovem; tenho certeza que não tem assas não possui super poderes, mesmo assim, não sei porque se tornou hoje minha Heroína. Mesmo ela não sendo o Fantástico Jaspion, ou Ninja Jiraya, muito menos Super Men. Ela é apenas mais uma brasileira assim como tantas outras brasileiras desse meu país, que pensa no próximo, e luta constantemente para que o nosso país se torne de fato um bom lugar para se viver. Não dando dinheiro ou tentando se promover, e sim doando o seu próprio livro, construindo assim mais uma realização de sonhos.

Sandro Sansão
Enviado por Sandro Sansão em 30/03/2009
Código do texto: T1512980