Era eu uma vez...
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Agora eu era tudo o que eu queria... De sobremaneira vestida [ou invertida]
Descendo [ou subindo] as escadas da vida... E nesse tempo [da saudade] não havia bons ou maus [somente gente]... Éramos todos [sem maldade] com única função: ser gente.
Os sábados, enormes. As tardes, gigantes. E era um tempo que dava tempo...
E era fatal: tudo terminava em festa. E o melhor da festa não era a festa, era o que iria ser...
O cheiro denunciava, a correria denunciava, os preparativos denunciavam: aquela seria melhor que a anterior. E dependendo do que antecedia, o que viria já era previsível.. E as previsões sempre eram, mesmo quando não eram...
Porque havia tempo...
Porque tudo era... e tudo poderia ser...
(Agora eu era tudo... E agora eu era... Não sei.)
(Adriana Luz – março de 2009)
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