Como Gabriella Gilmore se definiria?
Uma vez perguntaram-me se eu era manhã, tarde ou noite? Fiquei sem respostas.
Perguntaram-me se eu era sol ou chuva? Essa eu afirmei com convicção: Chuva!
Quiseram saber quem me inspirava no decorrer do dia e eu encontrei milhões de respostas e uma delas seria você: O homem, a mulher, o animalzinho de estimação do meu sobrinho, o ser vivo!
Continuando o questionário veio a próxima pergunta:
-Aos amigos os risos e mais o quê?
Eu disse: Uma palavra doce.
-Aos amantes os beijos e mais o quê?
Eu respondi: A saudade.
Procuraram saber como eu definia minha vida e eu simplesmente respondi: Minha vida é uma arte. Faço malabarismos praticamente todos os dias para não perder o controle.
Perguntaram qual era a emoção que me fazia vibrar e eu apenas falei uma palavra: A paixão.
E engraçado que esta resposta é exatamente a mesma para a ultima pergunta: Qual era a emoção me fazia chorar.
Tenho descoberto todos os dias que vivo apaixonada, mesmo as vezes indo em conflito com essas paixões, porque em sua etimologia, significa mesmo sofrimento. Mas me consolo relembrando que são em supostas dores que brotam o mais sincero poema, a mais sincera crítica.
Falar de mim, ao mesmo tempo que acho fácil, acho também complicado, porque soa suspeito.
As pessoas podem me encontrar no meio dos personagens ou situações que crio, mas nunca saberão ao certo se aquilo foi fictício ou real, afinal, como tenho escutado bastante por ai: Sou apenas uma contadora de historias.