ADÃO E EVA E A COBRA SEDUTORA
Diz a Escritura Sagrada que Deus criou o homem e a mulher e quando os colocou no jardim do Éden para os cultivar e guardar, ambos viviam as delícias da companhia do Senhor.
É sabido que Adão e Eva viviam muito felizes no Paraíso até o momento em que aconteceu algo inesperado para eles: a presença de uma cobra sedutora.
Naquela manhã cheia de sol e aves a cantar nas árvores do jardim do Éden, eles deixaram-se vencer pela tentação. Primeiro Eva foi tentada por uma cobra e sem pensar em Deus nessa hora, se deixou seduzir por ela. Senão vejamos:
Disse a espertalhona cobra para a inocente Eva, que nessa hora nem pensou no seu futuro no Paraíso e nem do seu companheiro Adão:
- Deus disse-vos que se comêsseis o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, morreríeis. Mas isso não é verdade. Muito pelo contrário, se vós comerdes esse fruto, acabais por ser iguais a Ele.
Hoje, em pleno século XXI da era Cristã, nós sabemos que ninguém pode ser igual a Deus, mas será que naquela época Eva tinha essa mesma consciência?
A verdade verdadeira é que a inocente Eva deixou-se seduzir pela “conversa convincente” da espertalhona cobra sedutora e, em sendo a tentação uma insinuação mentirosa, ela deixou-se conduzir pela mentira, comendo o tal fruto proibido.
Mais tarde, não contente por ter pecado sozinha, a pecadora Eva deu desse fruto para o seu companheiro, que ao comê-lo decobriu que tanto ele quanto ela estavam nus, ou seja, “estavam no mato sem cachorro” e a “felicidade eterna” inicialmente prometida por Deus fora por água abaixo. Culpados e muito envergonhados, usaram folhas de figueira para cobrir a sua nudez um do outro.
A desobediência deles à ordem dada por Deus fez com que o Criador ficasse muito chateado, mesmo assim, Ele mostrou o Seu amor total a Adão e Eva, chamando-os para uma “conversa” e iniciando com eles uma nova relação de amizade.
Como se vê, desde aquela época o ser humano já era um ser soberbo e pelo que se sabe a respeito desse episódio, Adão e Eva não foram nem um pouco humildes no momento da acareação feita por Deus.
Teria dito o Senhor Deus naquele momento ao inquri-los:
- Comeste do fruto da árvore da qual eu Te havia prescrito não comer?
Adão respondeu:
- Aquela mulher que vós pusestes a meu lado... foi ela quem me deu do fruto da árvore e eu o comi.
O Senhor Deus disse à mulher:
- O que fizeste?
E Eva respondeu:
- A serpente me enganou e eu comi do fruto proibido.
E o Senhor Deus disse a Adão:
- Por teres escutado a voz da mulher que estava ao seu lado e comido do fruto da árvore da qual eu Te havia formalmente prescrito não comer, o solo será maldito por tua causa. No suor do teu rosto comerás o pão, até voltares ao solo, pois dele foste tirado. Sim, porque tu és pó e ao pó voltarás.
Por fim, o Senhor Deus os expulsou do jardim de Éden e postou os querubins para guardar o caminho da “Árvore da vida".
É possível que por uma questão de orgulho ou por mera desobediência, nenhum dos dois quis assumir a culpa. Adão disse que a culpada foi a companheira que Deus havia lhe dado e Eva, por sua vez, afirmou que a culpa foi da cobra que, inesperadamente, apareceu no jardim do Éden para lhe tentar.
Partindo-se do princípio que uma simples tentação não é considerado pecado e sim uma sugestão que aparece na mente do ser humano, dizendo-lhe que existe a possibilidade de fazer o contrário da vontade de Deus, é perfeitamente possível que a inocente Eva tenha entendido que poderia atender o apelo da cobra e dizer não ao amor de Deus, e pronto.
Se considerarmos que pecar é deixar-se vencer pela tentação, o pecado de Adão e Eva não ocorreu por sua livre e espontânea vontade e sim por culpa da cobra sedutora.
Deixando de lado as razões que levam o ser humano a pecar, qual seja, o de fazer o que bem entende por conta do seu livre-arbítrio, poderemos concluir que o pecado de Adão e Eva foi apenas um pecado de desobediência a Deus, que os proibira de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e que a cobra sedutora serviu apenas como um mero pretexto para que o ato se consumasse...
- Será que nos nossos dias a ação da cobra sedutora seria tão eficaz como o foi nos tempos de Adão e Eva lá no jardim do Éden?
- Tenho cá minhas dúvidas, e você?
Diz a Escritura Sagrada que Deus criou o homem e a mulher e quando os colocou no jardim do Éden para os cultivar e guardar, ambos viviam as delícias da companhia do Senhor.
É sabido que Adão e Eva viviam muito felizes no Paraíso até o momento em que aconteceu algo inesperado para eles: a presença de uma cobra sedutora.
Naquela manhã cheia de sol e aves a cantar nas árvores do jardim do Éden, eles deixaram-se vencer pela tentação. Primeiro Eva foi tentada por uma cobra e sem pensar em Deus nessa hora, se deixou seduzir por ela. Senão vejamos:
Disse a espertalhona cobra para a inocente Eva, que nessa hora nem pensou no seu futuro no Paraíso e nem do seu companheiro Adão:
- Deus disse-vos que se comêsseis o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, morreríeis. Mas isso não é verdade. Muito pelo contrário, se vós comerdes esse fruto, acabais por ser iguais a Ele.
Hoje, em pleno século XXI da era Cristã, nós sabemos que ninguém pode ser igual a Deus, mas será que naquela época Eva tinha essa mesma consciência?
A verdade verdadeira é que a inocente Eva deixou-se seduzir pela “conversa convincente” da espertalhona cobra sedutora e, em sendo a tentação uma insinuação mentirosa, ela deixou-se conduzir pela mentira, comendo o tal fruto proibido.
Mais tarde, não contente por ter pecado sozinha, a pecadora Eva deu desse fruto para o seu companheiro, que ao comê-lo decobriu que tanto ele quanto ela estavam nus, ou seja, “estavam no mato sem cachorro” e a “felicidade eterna” inicialmente prometida por Deus fora por água abaixo. Culpados e muito envergonhados, usaram folhas de figueira para cobrir a sua nudez um do outro.
A desobediência deles à ordem dada por Deus fez com que o Criador ficasse muito chateado, mesmo assim, Ele mostrou o Seu amor total a Adão e Eva, chamando-os para uma “conversa” e iniciando com eles uma nova relação de amizade.
Como se vê, desde aquela época o ser humano já era um ser soberbo e pelo que se sabe a respeito desse episódio, Adão e Eva não foram nem um pouco humildes no momento da acareação feita por Deus.
Teria dito o Senhor Deus naquele momento ao inquri-los:
- Comeste do fruto da árvore da qual eu Te havia prescrito não comer?
Adão respondeu:
- Aquela mulher que vós pusestes a meu lado... foi ela quem me deu do fruto da árvore e eu o comi.
O Senhor Deus disse à mulher:
- O que fizeste?
E Eva respondeu:
- A serpente me enganou e eu comi do fruto proibido.
E o Senhor Deus disse a Adão:
- Por teres escutado a voz da mulher que estava ao seu lado e comido do fruto da árvore da qual eu Te havia formalmente prescrito não comer, o solo será maldito por tua causa. No suor do teu rosto comerás o pão, até voltares ao solo, pois dele foste tirado. Sim, porque tu és pó e ao pó voltarás.
Por fim, o Senhor Deus os expulsou do jardim de Éden e postou os querubins para guardar o caminho da “Árvore da vida".
É possível que por uma questão de orgulho ou por mera desobediência, nenhum dos dois quis assumir a culpa. Adão disse que a culpada foi a companheira que Deus havia lhe dado e Eva, por sua vez, afirmou que a culpa foi da cobra que, inesperadamente, apareceu no jardim do Éden para lhe tentar.
Partindo-se do princípio que uma simples tentação não é considerado pecado e sim uma sugestão que aparece na mente do ser humano, dizendo-lhe que existe a possibilidade de fazer o contrário da vontade de Deus, é perfeitamente possível que a inocente Eva tenha entendido que poderia atender o apelo da cobra e dizer não ao amor de Deus, e pronto.
Se considerarmos que pecar é deixar-se vencer pela tentação, o pecado de Adão e Eva não ocorreu por sua livre e espontânea vontade e sim por culpa da cobra sedutora.
Deixando de lado as razões que levam o ser humano a pecar, qual seja, o de fazer o que bem entende por conta do seu livre-arbítrio, poderemos concluir que o pecado de Adão e Eva foi apenas um pecado de desobediência a Deus, que os proibira de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e que a cobra sedutora serviu apenas como um mero pretexto para que o ato se consumasse...
- Será que nos nossos dias a ação da cobra sedutora seria tão eficaz como o foi nos tempos de Adão e Eva lá no jardim do Éden?
- Tenho cá minhas dúvidas, e você?