Imagem: La Pietà  - Michelângelo
Música: Concerto para um só voz - Bach



As três colunas do templo da vida
 
 
Há poucos dias atrás, recebi um E-mail de um jovem leitor em que ele fez a seguinte colocação: “Li o seu romance O Caminho de Davi, e através da leitura, notei que você possui uma tendência mística”. E dessa maneira, respondi ao E-mail do jovem leitor:
 
Através de milênios a filosofia, a ciência e a espiritualidade, cada uma a sua maneira, tentaram explicar o que é a vida humana. Eu disse tentaram, pois, cada uma vê a vida segundo a sua própria ótica. 
 
Quando surgiu o primeiro homem na face da terra, com ele nasceu a filosofia, a ciência e a espiritualidade. Elas são frutos da inquietude, das dúvidas e das necessidades sutis do homem. 
 
Perguntar se as três estão certas ou erradas seria a mesma coisa que questionar por que os cabelos e as unhas crescem. Da mesma maneira, indagar qual delas surgiu primeiro ou qual é a mais meritória seria a mesma coisa que questionar o que é mais importante para o corpo humano, o coração ou o sangue.
 
Não podemos considerá-las antagônicas ou mesmo complementares, elas são colunas independentes que dão sustentação à vida humana. Essas três colunas, além de dar sustentação à vida humana, são os instrumentos de evolução do homem. Essas colunas são obras humanas, e, por serem humanas, são construídas com erros e acertos. Cada coluna é possuidora de uma majestosa beleza, força e sabedoria.             
                       
Apesar dessas colunas serem separadas, elas estão eqüidistantes, guardando uma perfeita simetria entre si. A desarmonia não está nas colunas, sim, nos homens que as construíram e três são os grandes erros que causam desarmonia. O primeiro é conhecer apenas uma, ou achar que conhece e desdenhar e criticar as outras. O segundo é não admitir que essas colunas foram edificadas por cada um de nós. E o terceiro é querer fracionar o indivisível, cada coluna, apesar de construída de uma infinidade de materiais, é única.
 
 Escrevo ao meu querido leitor que essas três colunas dão sustentação ao mais belo e mais misterioso de todos os Templos: a vida humana. Para completar, existe uma cúpula, que apesar de não dar sustentação, une cada coluna e orna o Templo. Eu uso essa cúpula chamada de arte para retratar o mais belo de todos os mistérios: a vida.




A Grande Poetisa ANGELIA GOUVEIA,  rainha dos acróstica assim
escreveu essa beleza:

R egistrar o meu agradecimento.
O brigada pela grande literatura,
B rilhantemente escrita
E m seu livro.
R etive-me em cada personagem
T endo procurado estar em cada situação
O nde pude ver algumas semelhança com a minha propria vida.

P assei junto com eles em cada cenário descrito
E mbriguei-me com todos os ensinamentos.
L i com o coração, cada página.
E ntrei com o desejo de ver  o
G rande final, onde todos viveram felizes para sempre
R evi que nem sempre somos ou fazemos certo muitas coisas em nossa vida.
I nteragi com os problemas de cada um dos personagem.
N otei que descreveste a vida de muitas família.
O brigada por esta tão bela obra.

COM CARINHO
ANGELICA GOUVEA

Roberto Pelegrino
Enviado por Roberto Pelegrino em 24/03/2009
Reeditado em 24/03/2009
Código do texto: T1503643