A RAPARIGA
A RAPARIGA
Lá pelas bandas dos Lusíadas é uma palavra par definir qualquer moça indiferente ao seu estágio sexológico.
Aqui pelos recantos da vaca parida é um termo deveras pejorativo. Designa mulher a toa isso mesmo aquela que não presta e vive de auferir renda daquilo que ela mesmo acha só serve “para aquilo.”
Quando ainda existe casal casado, vira e mexe se fita o ciúme, qualquer mulher que lhe aproxima não passa de uma rapariga.
O corretor de texto continua calado nem pisca ou corrige qualquer palavra que eu digito. Penso vou dar um susto nele para ver se ele acorda. Acorda meio sonolento e nem pisca para mim. É hoje ele não que trabalhar. Então lembro de um termo que ele sempre me “acorrige”, no meu texto “Não há vagas para santos” é só digitar e ele bronqueia corrigindo: - “Não há vagado”. Ah se eu colocar o “adicionar” ao dicionário vou “com certeza” perder meu parceiro. Em tempo acho esse termo é muito chulo. Como todo mundo uso deixo ele aí.
Agora já pensou um nome de texto “adicionado” de nome “Não há vagado para santos?”.
O meu esse parágrafo nada tem a ver com a rapariga.
É desvie-me um pouquinho do tema principal, mas volto esquizofrenicamente pedindo escusas.
À aquela mulher do casal se o marido conversa com a padeira, é rapariga. Se ele viaja de ônibus lá dentro só tem rapariga. Se vai ao cinema lá está cheio de rapariga. O que fazer?
Use a maior arma do ser humano: - A VINGANÇA, chame todos os homens que conversarem com sua mulher de BOTO COR DE ROSA.
Goiânia, 22 de março de 2009.