Matuto

No mundo ha muitas formas de rotular as pessoas,

Pelo que faz e onde vive e o convívio que mantem,

Exitem nomenclaturas que denigrem o cidadão,

Mas o povo lança mão,

De várias prerrogativas e muitas vezes derivam,

Certas denominações,

Tem o sabido e o besta o honesto e salafrário,

O patrão e boia fria,

Tem o feudo e o proletário,

Temos outros seguimentos,

Que mesmo com seus inventos quase nunca são notados,

Este homem veio ao mundo de forma muito espontânea,

Trazido pela cegonha onde não tinha parteira,

Sua mãe fica faceira e o trata com carinho,

Feito uma ave no ninho e alimenta sua cria,

O fato se noticia e começa o alvoroço,

Quem será aquele moço que nunca foi a escola,

Mas também não pede esmolas,

E detêm sabedorias provoca paralisias,

Naqueles que lhe observam,

Não devia ser assim mais é um sujeito astuto,

Mesmo tido como bruto muitos ficam impressionados,

Como um homem mal cuidado,

Desposa em absoluto da atenção de um nobre,

E embora seja um pobre seu codinome é matuto.