BALZAQUIANA, SIM SENHOR
É engraçado como uma mesma coisa é compreendida de modo diferente, não é? Ao escrever o texto “Chuta que é macumba”, achei por bem enviá-lo a algumas amigas. Trata-se de uma crônica bem humorada da realidade das mulheres balzaquianas.
O mais interessante é que uma amiga (casada há treze anos) disse tê-lo achado melancólico. Disse que quando eu o escrevi só podia estar muito desesperada e quase a beira de um ataque de nervos....risos
Então tentei explicar-lhe que o texto não é nada além da realidade em que se encontram algumas centenas de mulheres acima dos trinta, lindas, independentes e bem resolvidas e ainda SOLTEIRAS e quase a beira da loucura ( tenho uma teoria para isso, mas depois eu digo, num outro momento, ainda preciso de pesquisar mais.... risos).
São poucas balzaquianas que leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos: 'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.
Veja o que ele diz sobre nós, e olha que nem éramos ainda tão independentes, imagina hoje o poder que exercemos, será que por isso eles estão perdendo a coragem?
Vamos cooperem com minha pesquisa, deixem seus comentários, sugestões e críticas. Vamos solucionar esse mistério.... Beijos doces a todos...