Divina e Graciosa
O dia 08 de Março é consagrado mundialmente como o “Dia Internacional da Mulher”. Data esta escolhida para homenagear as 129 melhores que morreram neste dia queimadas propositalmente numa fábrica de Nova York, para reprimir uma manifestação em que elas reivindicavam jornada de trabalho e salários iguais aos dos homens. Este acontecimento ocorrido no ano de 1857, não intimidou o movimento feminista, que continuou coeso, fortalecido e consequentemente as mulheres de o todo mundo vem a cada dia conquistando seu espaço durante estes 152 anos.
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, os “Direitos das Mulheres são: direito a vida, a liberdade e a segurança pessoal, a informação e a educação, a privacidade, a saúde, a decidir ter ou não ter filhos e quanto tê-los, a não ser submetida a tortura e maltrato, a participação política, a construir relacionamentos conjugal e a planejar a família, dentre outros.
A mulher brasileira muito mais que as mulheres de outros países, vêm mais rapidamente evoluindo em equiparar-se ao homem tanto no mercado de trabalho como pessoa humana de um modo geral. Basta lembrar que em agosto de 2006, a “Lei Maria da Penha”, alterou o Código Penal Brasileiro, que acabou com as penas pecuniárias aqueles que praticassem violência contra a mulher e possibilitou que os agressores pegos em flagrantes tivessem prisão preventiva.
No nosso país, o dia 30 de abril, é consagrado “Dia Nacional da Mulher”, porque somos guerreiras, lutadoras e participamos de forma ativa da vida da sociedade. Esta data foi escolhida para homenagear Jerônima Mesquita, que nasceu neste dia, ela é mineira que foi estudar na Europa e ao retornar ao Brasil, não se conformando com a situação preconceituosa imposta ao sexo feminino, encabeçou inúmeros movimentos em prol de nossos direitos.
Portanto, os meses de março e abril, são consagrados às mulheres que se destacam atualmente em todos os seguimentos da sociedade. Se voltarmos os nossos olhares para as mulheres brasileiras, podemos constatar que “ela” está presente na educação, na saúde, na política, ocupando os mais diversos postos, dantes ocupados exclusivamente pelo sexo masculino.
A mulher brasileira segundo Pixinguinha é: “divina e graciosa, estátua majestosa do amor. Por Deus esculturada e formada com ardor, da alma da mais linda flor de mais ativo olor, que na vida é preferida pelo beija – flor”.