Noveleiro, eu?
Certa vez, me perguntaram que rei sou eu. Respondi o rei do gado, lógico. Ou será que foi o dono do mundo. Fizeram-me esta pergunta há muito tempo e ficou marcada nas páginas da vida, da minha vida. Mas, não foi sempre assim. Também vivi uma história de amor na pátria minha. Foram momentos de felicidade.
Depois, fiz o caminho das índias para descobrir o negócio da china, vi que fazia por amor. Essa eterna magia que enfeitiça os corações e estreitam os laços de família. O desejo de ver sua beleza pura contagiou os meus sentidos, foi um esplendor.
A viagem foi longa, mas retornei e aportei no porto dos milagres aos pés da padroeira e quase cometo os sete pecados ao ver neste paraíso, paraíso tropical, a senhora do destino, do meu destino. Era da cor do pecado. Eu era o cravo e a rosa era ela. Minha alma gêmea.
Nesse exato momento me aplicaram um cambalacho, foi aí que meti o pé na jaca. Um sujeito de duas caras, depois de comer chocolate com pimenta, disse que era roque santeiro e havia muitas mulheres apaixonadas por ele, conversa! Foi aí que a gata comeu naquela vereda tropical e iniciei o bang bang.
Passado o imprevisto, após a guerra dos sexos, tomei um suave veneno da indomada mulher sedutora que me fez renascer transfigurado no clone de um famoso artista acostumado a viver sassaricando, dando um beijo do vampiro nessas garotas vamp do mundo moderno.