"PESQUE E PAGUE" DO AMOR

Efetivamente nunca fui um bom pescador, melhor dizendo,

nunca fui ao menos um pescador, seja bom ou ruim, mas em

uma fase da minha vida acompanhava algumas pessoas em

pescas e muitas vezes íamos aos famosos Pesque e Pague.

O modo de funcionamento do pesque e pague é claro, se o

pescador joga o anzol e fisga o peixe, não pode colocá-lo

novamente na água, ou seja, não pode devolve-lo, obrigatoriamente

terá que levá-lo, mesmo que o peixe não tiver as características

desejadas pelo pescador.

Hoje, por incrível que pareça podemos fazer uma comparação

entre o “pesque e pague” e a busca por um grande amor... muitas

vezes funcionam da mesma forma, as regras se identificam.

Primeiro escolhemos onde iremos pescar, não é isso? podemos

pescar em rios mais calmos como no “Bibliotec River” ou em

rios agitadíssimos como no “Rave River”.

Depois, jogamos nosso anzol e puxamos, ou melhor, nosso coração

puxa pra gente e a partir deste momento temos que “pagar” por ele,

temos que sofrer e sorrir por aquele lindo peixe, mudar alguns

conceitos, se adptar ao modo de vida, pois ele passa a ser nosso,

pois nosso coração não deixa devolve-lo. Às vezes o peixe pode ter

uma aparência magnífica, mas pode não fazer bem para você ou pode

não ser aparentemente tão belo, mas pode ser exuberante para você.

Por isso amigos, como bons pescadores, precisamos definir que tipo

de peixe procuramos e analisarmos se estamos pescando nos lugares

certos, pois cada rio tem seus tipos de peixe e não espere um

milagre, ou seja, não espere encontrar um peixe de água doce em

água salgada, se é que vocês me entendem......

Airton da Silva Junior