Egoísmo Brasileiro
Muito se fala, e com razão, da prepotência usual por parte dos Estadunidenses, frente a inúmeros casos dos mais variados assuntos. Mas no caso do garoto Sean, disputado pelos avós maternos e o Pai, a razão está com este último. É inegável o direito que um pai tem de criar seu filho. Salvo outras questões que parecem não vir à tona aqui. Até passeatas foram organizadas em defesa do garoto ficar no Brasil, alegando ser o mesmo Brasileiro. Mais um motivo para o menino se transferir para os EUA, pois a imensa maioria do povo Tupiniquim queria estar em Norte América.
Criamos nossos filhos para serem nossa imagem e semelhança, sem meras coincidências, exceto pelo Abraão, o pai de todos que mataria Isaac imolado, ou Javé que deixou o seu unigênito pendurado na madeira e o Egoísmo é tal que dizem ser este Brasileiro, todos os demais querem seus filhos vivos perpetuando seus genes. Está se tirando, deste pai o direito mais primordial, de manter cuidados sobre seu rebento, isso é egoísmo exacerbado por parte do povo Brasileiro. O garoto é tão Brasileiro quanto Estadunidense.
O que se vê neste caso, e mais um trato psicológico de povo ressentido com a síndrome de viralata de Rodrigues, cunhada nos anos 50 e tão atual no raiar do século XXI, que quer vencer um joguinho de palitos ou par ou impar, para demonstrar superioridade. Não é cometendo injustiças como esta que se supera diferenças latentes no direito humano.
Podemos fazer uma prévia, balanceie apenas alguns fatores, nem precisa ser todos, apenas pelo fato educacional, terá acesso esse menino nos EUA, a uma educação exemplar, um tanto carola, sem teoria de evolução, mas isso pouco importa a humanidade não evoluiu mesmo, no Brasil, essa parte toda foi desviada em verdinhas que descansam na alva Suíça. Nos EUA, claro, ele corre o risco de numa bela manhã ensolarada um lunático invadir a escola e acertá-lo com uma metralhadora, no Brasil, corre o risco de ficar vivo.
Nos EUA depois do culto dos domingos de manhã, ele vai a um estádio onde homens se agigantam em esportes truculentos, como Futebol Americano, Hóquei no gelo, e Beisebol, aqui no Brasil, o Futebol e o carnaval moldam tudo, não são violentos, e também se joga beisebol, sem a bolinha e fora dos estádios depois do futebol.
Nos EUA ele pode ser mandado para um país no outro lado do mundo para matar os inimigos do petróleo barato, no Brasil ele corre o risco de chegar vivo ao exercito e ser mandado embora por baixa escolaridade. Entre outras.
Não sou adepto do estilo de vida deste país do Norte, por obviamente, ser defensor do estilo de vida mínimo, onde precisamos de poucas coisas para viver bem. Não preciso trabalhar 24 horas por dia para ter um carro melhor e maior que meu vizinho, até por que Freud explica melhor o porque disso, mas deixa para lá.
Haja “jeitinho”. Fazem passeatas para defender um apenas, pelo apelo midiático das verbas familiares do menino no país, os mesmos que não saem às ruas para defender a ética e a moral deste solo mãe gentil, enquanto milhares de crianças da pátria amada imploram por uma escola decente e de qualidade. Vá ser egoísta assim longe de mim.