(Mestres da Literatura)
O QUE VOCÊ ESCREVE PODE SER MAIS ÚTIL QUE JULGA SER...
Acho que todos nós temos, ao menos um amigo ou amigo que fica feliz com nosso sucesso, com nossa ascensão, com nossa felicidade. E isso é saudável. Ter alguém por perto desejando-nos o bem, a prosperidade é mesmo uma alegria gratuita.
Tenho uma amiga assim que se intitula minha “agente de mercado”... De brincadeira, coisa de "tiete particular". E outro dia ela me ligou dizendo que viu alguns textos meus em quatro sites distintos. Em um blog tem uma poesia, num site de imobiliária “Morarbemweb” está uma crônica polêmica minha, num site de jornal virtual, uma história real, o outro não me recordo.
Não fiquei envaidecida, fiquei feliz. Feliz porque é bom saber que o que escrevo está servindo para levar informação a outras pessoas. Recebo muitos e-mails sobre a crônica “Pedofilia – Doença Social” com pedidos de ajudas para tarefas curricular.
Muitos jovens universitários me disseram que se valem dela para desenvolver trabalhos nas faculdades. Bom isso. Esse é o lado bom da internet, onde há interatividade e posso trocar ideias e pensamentos. Os jovens disseram que aprenderam muito com meus textos. Mas, na verdade, sou eu quem mais aprendo. Há uma troca. Eu com minha experiência e eles com uma nova maneira de ver o mundo. Bom para ambos os lados.
Há pouco tempo recebi dois e-mails, um de uma mulher e outro de um homem. Talvez alguém mais tenha recebido o mesmo convite que eu...
Dela:
“(...)Sou formada em Letras pela UFMG e sou Mestre em Literatura pela UnB. Tenho vários artigos publicados em revista de literatura e também alguns publicados na internet. Se você quiser ver um pouco dos meus textos é só me "googar" e ler um pouquinho sobre mim.
O meu projeto de doutorado é sobre literatura e internet. Falo projeto, mas na verdade já estou partindo para a pesquisa mesmo. Até novembro de 2008 eu estava morando na Noruega, cheguei e entrei em contato com um professor da UFSC... Vi que publica no Anjos de Prata. Se você puder me ajudar nessa pesquisa eu agradecerei muito. Por favor, entre em contato comigo...”
Dele:
“Eu sou Fulano* e estou desenvolvendo um projeto de pesquisa junto à FUNARTE (Fundação Nacional de Artes - www.funarte.gov.br) na categoria de Produção Crítica em Artes.
Na minha pesquisa por autores virtuais, encontrei o seu site e gostaria de lhe informar que selecionei, pelo menos, um de seus textos para analisar na minha pesquisa. Eu também gostaria de lhe enviar algumas perguntas sobre o seu processo de criação e eu ficaria muito grato se você pudesse me responder todas ou, ao menos, algumas das perguntas abaixo...”
Para mim foi uma honra poder contribuir com esses dois profissionais. Confesso que fiquei um tanto constrangida por achar não corresponder à altura da tese deles. Bem, mas se vieram até a mim é porque estou no perfil desejado.
Com certo receio, respondi aos dois questionários. Como não precisei fornecer endereços, telefones ou número do Cadastro de Pessoas Físicas, despreocupei e enviei os formulários devidamente preenchidos.
Não escrevo sobre isso para minha promoção. Não mesmo. Mas, para que você que acha que seus textos não têm valor, que não são lidos, não servem para nada... Saiba que eles podem ajudar a muitas crianças, jovens, idosos, pessoas solitárias que precisam de uma palavra estimulante e esclarecedora. E até mesmo pessoas que sabem até bem mais que nós, como esses dois que me solicitaram ajuda em seus projetos.
Depois eu conferi a veracidade sobre eles na internet e vi que o Mestre era bem mais que ele dizia ser.
(Imagem retirada da busca Google)
O Prof. Fulano* possui Graduação em Letras - Inglês e Respectivas Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000), Mestrado em Literaturas em Língua Inglesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002), Especialização em Estudos Culturais e da Mídia Norte-Americana pela Universidade de Nova Iorque (NYU, 2006) e Doutorado em Estudos Literários pela Universidade Federal Fluminense (2007). Ele possui diversos cursos de formação em Neurolingüística e Neuropsicanálise. Atualmente, ele é Professor Adjunto do Centro de Ciências Sociais da Faculdade de Oficiais da Marinha (Escola Naval) e da Universidade Veiga de Almeida, além de pesquisador convidado na Universidade de Nova Iorque na área de estudos sobre os processos cognitivos gerados pelas emoções oriundas de produções da mídia. Dr. Fulano* atua na Graduação e na Pós-graduação com pesquisas investigando a relação das emoções apreendidas nas obras de ficção com os processos cognitivos na schemata de seus receptores. Sua pesquisa também aborda os processos de criação poética de obras ficcionais e suas respectivas influências cognitivas nos receptores. Atualmente, o Dr. Fulano* desenvolve um anteprojeto de Pesquisa de Pós-doutoramento na área de Biblioterapia.
*Não forneci o nome deles por não saber se eu poderia.
Depois que vi o currículo Lattes deles, penso que devo pensar bem antes de escrever minhas abobrinhas. São muito competentes e qualificados para me avaliarem...
Sim, internet são janelas para o mundo e a gente nunca sabe quem fica dando uma espiadela através delas...
O QUE VOCÊ ESCREVE PODE SER MAIS ÚTIL QUE JULGA SER...
Acho que todos nós temos, ao menos um amigo ou amigo que fica feliz com nosso sucesso, com nossa ascensão, com nossa felicidade. E isso é saudável. Ter alguém por perto desejando-nos o bem, a prosperidade é mesmo uma alegria gratuita.
Tenho uma amiga assim que se intitula minha “agente de mercado”... De brincadeira, coisa de "tiete particular". E outro dia ela me ligou dizendo que viu alguns textos meus em quatro sites distintos. Em um blog tem uma poesia, num site de imobiliária “Morarbemweb” está uma crônica polêmica minha, num site de jornal virtual, uma história real, o outro não me recordo.
Não fiquei envaidecida, fiquei feliz. Feliz porque é bom saber que o que escrevo está servindo para levar informação a outras pessoas. Recebo muitos e-mails sobre a crônica “Pedofilia – Doença Social” com pedidos de ajudas para tarefas curricular.
Muitos jovens universitários me disseram que se valem dela para desenvolver trabalhos nas faculdades. Bom isso. Esse é o lado bom da internet, onde há interatividade e posso trocar ideias e pensamentos. Os jovens disseram que aprenderam muito com meus textos. Mas, na verdade, sou eu quem mais aprendo. Há uma troca. Eu com minha experiência e eles com uma nova maneira de ver o mundo. Bom para ambos os lados.
Há pouco tempo recebi dois e-mails, um de uma mulher e outro de um homem. Talvez alguém mais tenha recebido o mesmo convite que eu...
Dela:
“(...)Sou formada em Letras pela UFMG e sou Mestre em Literatura pela UnB. Tenho vários artigos publicados em revista de literatura e também alguns publicados na internet. Se você quiser ver um pouco dos meus textos é só me "googar" e ler um pouquinho sobre mim.
O meu projeto de doutorado é sobre literatura e internet. Falo projeto, mas na verdade já estou partindo para a pesquisa mesmo. Até novembro de 2008 eu estava morando na Noruega, cheguei e entrei em contato com um professor da UFSC... Vi que publica no Anjos de Prata. Se você puder me ajudar nessa pesquisa eu agradecerei muito. Por favor, entre em contato comigo...”
Dele:
“Eu sou Fulano* e estou desenvolvendo um projeto de pesquisa junto à FUNARTE (Fundação Nacional de Artes - www.funarte.gov.br) na categoria de Produção Crítica em Artes.
Na minha pesquisa por autores virtuais, encontrei o seu site e gostaria de lhe informar que selecionei, pelo menos, um de seus textos para analisar na minha pesquisa. Eu também gostaria de lhe enviar algumas perguntas sobre o seu processo de criação e eu ficaria muito grato se você pudesse me responder todas ou, ao menos, algumas das perguntas abaixo...”
Para mim foi uma honra poder contribuir com esses dois profissionais. Confesso que fiquei um tanto constrangida por achar não corresponder à altura da tese deles. Bem, mas se vieram até a mim é porque estou no perfil desejado.
Com certo receio, respondi aos dois questionários. Como não precisei fornecer endereços, telefones ou número do Cadastro de Pessoas Físicas, despreocupei e enviei os formulários devidamente preenchidos.
Não escrevo sobre isso para minha promoção. Não mesmo. Mas, para que você que acha que seus textos não têm valor, que não são lidos, não servem para nada... Saiba que eles podem ajudar a muitas crianças, jovens, idosos, pessoas solitárias que precisam de uma palavra estimulante e esclarecedora. E até mesmo pessoas que sabem até bem mais que nós, como esses dois que me solicitaram ajuda em seus projetos.
Depois eu conferi a veracidade sobre eles na internet e vi que o Mestre era bem mais que ele dizia ser.
(Imagem retirada da busca Google)
O Prof. Fulano* possui Graduação em Letras - Inglês e Respectivas Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000), Mestrado em Literaturas em Língua Inglesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002), Especialização em Estudos Culturais e da Mídia Norte-Americana pela Universidade de Nova Iorque (NYU, 2006) e Doutorado em Estudos Literários pela Universidade Federal Fluminense (2007). Ele possui diversos cursos de formação em Neurolingüística e Neuropsicanálise. Atualmente, ele é Professor Adjunto do Centro de Ciências Sociais da Faculdade de Oficiais da Marinha (Escola Naval) e da Universidade Veiga de Almeida, além de pesquisador convidado na Universidade de Nova Iorque na área de estudos sobre os processos cognitivos gerados pelas emoções oriundas de produções da mídia. Dr. Fulano* atua na Graduação e na Pós-graduação com pesquisas investigando a relação das emoções apreendidas nas obras de ficção com os processos cognitivos na schemata de seus receptores. Sua pesquisa também aborda os processos de criação poética de obras ficcionais e suas respectivas influências cognitivas nos receptores. Atualmente, o Dr. Fulano* desenvolve um anteprojeto de Pesquisa de Pós-doutoramento na área de Biblioterapia.
*Não forneci o nome deles por não saber se eu poderia.
Depois que vi o currículo Lattes deles, penso que devo pensar bem antes de escrever minhas abobrinhas. São muito competentes e qualificados para me avaliarem...
Sim, internet são janelas para o mundo e a gente nunca sabe quem fica dando uma espiadela através delas...