CENAS INSÓLITAS DE COPACABANA
Copacabana é, realmente, uma micro amostra do Brasil. É bairro kitsch. Lá, onde tudo é meio extravagante, glamouroso, divertido e debochado, tudo acontece. Está sempre no top das modernidades culturais que se espalham com certo glamour pelo bairro, assim como também no top das cenas mais chocantes e insólitas protagonizadas pelo povo que lá frequenta. Gente de todas as classes e tribos disputa aquela beleza estonteante da praia com vista para ilhas, morros, Cristo Redentor, Pão de Açúcar. E deste modo, praia, ruas e avenidas são palco para os diversos personagens que lá aparecem: das peruas, patricinhas e poposudas, aos mendigos, prostitutos (as), bêbados e loucos de plantão. Isso sem levar em conta a quantidade enorme de turistas e visitantes estrangeiros e de outros estados do Brasil.
Costumo caminhar na praia de Copacabana e este exercício tem me trazido ótimos temas para crônicas. Recentemente presenciei uma cena chocante e insólita. Sentei-me num quiosque no calçadão para tomar uma água de coco e eis que de repente, uma mendiga aproximou-se de minha mesa e com um jeito de “dona do pedaço”, falou: _ Licença , madame, sou aqui da área!
E foi colocando uns bagulhos seus que carregava, em cima da mesa.
Fiquei quieta e nem respondi, esperando que pela falta de atenção, ela fosse logo embora. Mas, qual foi minha surpresa, quando ela começou a tirar a roupa e, diante dos meus olhos e de todos, pegou os guardanapos da mesa, minha garrafinha de água e começou a fazer uma higiene íntima com muita propriedade. Chocada, saí de fininho e fui me alojar numa outra mesa. A mendiga, no entanto, continuou lá fazendo sua higiene íntima, chocando a quem passava. O pior é que jogava os guardanapos sujos em cima da mesa.
Chamei o dono do quiosque e falei:
_ Você não vai fazer nada?
Ao que ele respondeu:
_Fazer o quê, madame? Ela é agressiva quando a gente fala com ela. Tou de mãos e pés atados!
Ainda chocada, falei que ele devia então, após ela ir embora, desinfetar aquela mesa e cadeiras. Não sei se ele fez, mas saí dali sem acreditar no que eu tinha visto.
Aqui em Copacabana, especialmente aos domingos, acontecem coisas grotescas e muito insólitas. Tempos atrás, na época que eu e uns amigos ensaiávamos na bateria de uma escola de samba antes do carnaval, outra mendiga resolver sentar-se comodamente debaixo de um coqueiro, bem em frente ao grupo. Não sei por que cargas d’água, essa mendiga resolveu tirar as calcinhas e ficar naquela "posição ginecológica" que só nós mulheres sabemos o quanto é constrangedor. Foi um constrangimento geral e pensamos até em chamar o Serviço Social para ajudar àquela dama a se recompor, já que ela não aceitava ajuda de nenhuma de nós.
A despeito dos grupos de poetas que afloram cada vez mais no bairro, dos grupos de música pop e erudita, dos shows pirotécnicos das noites de reveillon, a “Princesinha do Mar” tão cantada pelos poetas e amantes, tem seu lado divertido e sensual, porém ás vezes nos surpreendemos com cenas tão chocantes quanto estas.
Copacabana: ame-a ou deixe-a!
Copacabana é, realmente, uma micro amostra do Brasil. É bairro kitsch. Lá, onde tudo é meio extravagante, glamouroso, divertido e debochado, tudo acontece. Está sempre no top das modernidades culturais que se espalham com certo glamour pelo bairro, assim como também no top das cenas mais chocantes e insólitas protagonizadas pelo povo que lá frequenta. Gente de todas as classes e tribos disputa aquela beleza estonteante da praia com vista para ilhas, morros, Cristo Redentor, Pão de Açúcar. E deste modo, praia, ruas e avenidas são palco para os diversos personagens que lá aparecem: das peruas, patricinhas e poposudas, aos mendigos, prostitutos (as), bêbados e loucos de plantão. Isso sem levar em conta a quantidade enorme de turistas e visitantes estrangeiros e de outros estados do Brasil.
Costumo caminhar na praia de Copacabana e este exercício tem me trazido ótimos temas para crônicas. Recentemente presenciei uma cena chocante e insólita. Sentei-me num quiosque no calçadão para tomar uma água de coco e eis que de repente, uma mendiga aproximou-se de minha mesa e com um jeito de “dona do pedaço”, falou: _ Licença , madame, sou aqui da área!
E foi colocando uns bagulhos seus que carregava, em cima da mesa.
Fiquei quieta e nem respondi, esperando que pela falta de atenção, ela fosse logo embora. Mas, qual foi minha surpresa, quando ela começou a tirar a roupa e, diante dos meus olhos e de todos, pegou os guardanapos da mesa, minha garrafinha de água e começou a fazer uma higiene íntima com muita propriedade. Chocada, saí de fininho e fui me alojar numa outra mesa. A mendiga, no entanto, continuou lá fazendo sua higiene íntima, chocando a quem passava. O pior é que jogava os guardanapos sujos em cima da mesa.
Chamei o dono do quiosque e falei:
_ Você não vai fazer nada?
Ao que ele respondeu:
_Fazer o quê, madame? Ela é agressiva quando a gente fala com ela. Tou de mãos e pés atados!
Ainda chocada, falei que ele devia então, após ela ir embora, desinfetar aquela mesa e cadeiras. Não sei se ele fez, mas saí dali sem acreditar no que eu tinha visto.
Aqui em Copacabana, especialmente aos domingos, acontecem coisas grotescas e muito insólitas. Tempos atrás, na época que eu e uns amigos ensaiávamos na bateria de uma escola de samba antes do carnaval, outra mendiga resolver sentar-se comodamente debaixo de um coqueiro, bem em frente ao grupo. Não sei por que cargas d’água, essa mendiga resolveu tirar as calcinhas e ficar naquela "posição ginecológica" que só nós mulheres sabemos o quanto é constrangedor. Foi um constrangimento geral e pensamos até em chamar o Serviço Social para ajudar àquela dama a se recompor, já que ela não aceitava ajuda de nenhuma de nós.
A despeito dos grupos de poetas que afloram cada vez mais no bairro, dos grupos de música pop e erudita, dos shows pirotécnicos das noites de reveillon, a “Princesinha do Mar” tão cantada pelos poetas e amantes, tem seu lado divertido e sensual, porém ás vezes nos surpreendemos com cenas tão chocantes quanto estas.
Copacabana: ame-a ou deixe-a!