== Música de fundo no Site do Escritor ==
(http://www.millapereira.prosaeverso.net/)
(http://www.millapereira.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1483459)
INQUIETUDE!
A minha ansiedade de viver e de ser é o que me devora a alma! Queima como ferro em brasa, pois em não sendo, sinto esta sede insaciável e constante. Tenho fome de querer - algo inexplicável, talvez, intangível! O que meus olhos não vêem, meu coração sente e deseja.
Eu queria poder interpretar os meus sonhos – não sob a ótica Freudiana, mas pelo olhar de expectativa dos amantes ocasionais! Queria viajar no tempo e espaço ao sabor dos ventos do sul, em companhia dos pássaros errantes. Dormir à sombra das mirtáceas, abraçada às folhas fragrantes dos arbustos floridos. Pisar na relva fresca, pés descalços, olhar perdido no nada!
Quem me dera saber curar as dores de amor sem esperar pelo tempo de maturação dos sentimentos. Vivenciar todas as paixões sem medo de macular-me. Testemunhar a materialização das imagens etéreas que guardo no pensamento, desbotadas pelo tempo em que as guardei, por absoluta covardia.
Ah! Eu queria ter a capacidade de desnudar-me dos princípios errôneos e castradores. De romper as barreiras do silêncio em que me fechei – nem sei há quanto tempo! Calar-me era a única alternativa que me restava. Tranquei-me em mim e não tenho a chave que me liberte de minha própria escravidão.
Queria descansar nos braços dos filhos que não tive, dos pais que já perdi. Queria escrever com tinta falsa a minha história mal acabada, para que eu pudesse reescrevê-la, partindo do ponto em que não mais me encontrei. Para que tivesse um final feliz!
Queria dormir em meus versos pobres e despertar em esplendorosa poesia!
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INQUIETUDE!
A minha ansiedade de viver e de ser é o que me devora a alma! Queima como ferro em brasa, pois em não sendo, sinto esta sede insaciável e constante. Tenho fome de querer - algo inexplicável, talvez, intangível! O que meus olhos não vêem, meu coração sente e deseja.
Eu queria poder interpretar os meus sonhos – não sob a ótica Freudiana, mas pelo olhar de expectativa dos amantes ocasionais! Queria viajar no tempo e espaço ao sabor dos ventos do sul, em companhia dos pássaros errantes. Dormir à sombra das mirtáceas, abraçada às folhas fragrantes dos arbustos floridos. Pisar na relva fresca, pés descalços, olhar perdido no nada!
Quem me dera saber curar as dores de amor sem esperar pelo tempo de maturação dos sentimentos. Vivenciar todas as paixões sem medo de macular-me. Testemunhar a materialização das imagens etéreas que guardo no pensamento, desbotadas pelo tempo em que as guardei, por absoluta covardia.
Ah! Eu queria ter a capacidade de desnudar-me dos princípios errôneos e castradores. De romper as barreiras do silêncio em que me fechei – nem sei há quanto tempo! Calar-me era a única alternativa que me restava. Tranquei-me em mim e não tenho a chave que me liberte de minha própria escravidão.
Queria descansar nos braços dos filhos que não tive, dos pais que já perdi. Queria escrever com tinta falsa a minha história mal acabada, para que eu pudesse reescrevê-la, partindo do ponto em que não mais me encontrei. Para que tivesse um final feliz!
Queria dormir em meus versos pobres e despertar em esplendorosa poesia!