Como o caso da menina de 9 anos estuprada pelo pa -
drasto e, que causou horror o fato da Igreja Católica
ter excomungado pais, médicos, a própria menininha,
já que não pode se pronunciar nem defender,
e todos que colaboraram para que o aborto evitasse
um mau maior.
Uma criança, apenas uma criança.
Talvez Jesus hoje dissesse aos altos dignatários da Igre-
ja para porém os olhos e o coração nos mais fracos e
desamparados. Ele disse isso no seu tempo e por isso
foi crucificado.
Como Ele Gostaria de ver que Seu Sacrifício não foi em
vão.
A Igreja católica vista por muitos como instituição dedica-
da à defesa de preconceitos tolos, na verdade não promo-
ve as Leis de Deus.
No caso da menininha de 9 anos, essa Igreja usou seu po-
der mediático para excomungar aos que com a aquiescên-
cia de Deus fizeram justiça preservando a vida e o futuro
de uma criança.
Excomungaram o frio e cruel estuprador? O pedófilo in -
fame?
Cedendo a máxima política e publicitária de que é preciso
aparecer acabaram prejudicando sua própria Igreja.
Por que será que as Missas já não são tão concorridas co-
mo as de antigamente?
Outras Igrejas, seitas ou sei lá que nome dar aparecem to-
dos os dias arrebanhando vitimas e descrentes de uma
Igreja quase à falência.
Bem, essa é a minha opinião pessoal. Desculpem se não
concordam.
Peço que ao lerem, tomem como opinião apenas,
minhas palavras. Não acusei de maneira
nenhuma à Igreja Católica da qual desde o batis-
mo, pertenço. Apenas me reservei o direito de
discordar e mantenho minha opinião.
O DOUTO JULGADOR É APENAS DEUS.
Minha amiga poetisa Angela generosamente cedeu o que pos-
tou na sua página referente a esse texto:
A MENINA, O ARCEBISPO E O MONSENHOR!
Depois de protestar, veementemente, contra a declaração insensata, insensível e desumana do Arcebispo de Olinda e Recife – Dom José Cardoso Sobrinho, sobre o aborto da menina de nove anos, não poderia deixar de agradecer a Deus e de público registrar meu respeito pelo monsenhor Salvatore Rino Fisichela, Presidente da Pontifícia Academia Para a Vida da Cidade do Vaticano – Itália.
Em artigo publicado dia 14/03 o monsenhor diz: (...)"Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente, devolvendo a ela um nível de humanidade", (...) "A terrível historia da violência cotidiana" da qual a menina foi vitima, sofrendo abusos frequentes por parte de seu padrasto, "teria passado despercebida com a intervenção do bispo", (...) "deveria ter sido defendida antes de tudo", mas "não foi feito isto, lamentavelmente, prejudicando a credibilidade de nossas instruções que, para muitos, parecem marcadas por insensibilidade, incompreensão e falta de misericórdia". (...) A criança, admite o prelado no artigo, "levava dentro de si outras vidas, tão inocentes quanto a sua, embora frutos da violência, e que foram suprimidas, mas isso não era suficiente para fazer um julgamento que pesa como um machado".
Como cristã, mãe, mulher, cidadã e pessoa que acredita no melhor do ser humano, fico feliz com esta declaração sensata e mais próxima, no meu leigo entendimento, dos ensinamentos de Jesus. A declaração do arcebispo, um atentado contra a sensatez, é uma prova de que quando não temos nada inteligente para dizer devemos silenciar e ele, certamente, perdeu uma ótima oportunidade de de ficar calado.
Leiam a notícia na íntegra: http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/2009/03/14/ult6817u2001.jhtm
Não sou verdade nem mentira, apenas sou.
Ângela Rodrigues Gurgel.
Obrigada Angela, a nós cabe apenas protestar. Não julgamos nada.