Situação complicada
Diferente da maioria do país que teve suas eleições normais, com o prefeito eleito tomado posse em janeiro, minha cidade teve problemas com o registro do candidato eleito com mais de 52% dos votos, sendo, portanto impedido de assumir o cargo.
O motivo alegado pelos adversários foi que quando em um mandato anterior o candidato não teria feito a licitação para o fornecimento de alimentação para atletas que participaram dos jogos que se realizaram em nossa cidade, a ação foi acatada pelo TER, sendo que o mesmo órgão autorizou a campanha e posterior participação na eleição, impugnando logo a seguir sua candidatura.
Assumiu então a presidente da Câmara que, vale salientar, nunca havia ocupado um cargo público, embora tenha demonstrado grande esforço para compensar a falta de experiência.
Desde então o processo percorre as morosas vias da lei brasileira, indo do tribunal regional para o federal, o qual julgou ser o caso tão simples que enviou de volta para o nível estadual, que de novo, sob certas influências, remete para Brasília, onde o julgamento é preterido pela pouca expressão do nosso município a nível nacional.
Enquanto isso, aproveitando-se dessa conjuntura, pessoas e grupos tentam tirar proveito da situação, como é o caso do Sindicato dos professores municipais que marcaram greve, que terá inicio amanhã, alegando defasagem salarial, não aceitando o percentual oferecido pela administração.
Devido ao processo eleitoral o trem nem entrou nos trilhos e já estão querendo descarrilá-lo. Cadê a compreensão dos que se julgam os mais esclarecidos da comunidade?
Estão achando que a administração municipal é a casa da mãe Joana? Muito embora a prefeita interina tenha este nome.
Em tempo, não ocupo cargo público e nem político sou, apenas acho que devemos resolver o problema maior em primeiro lugar.