COMERCIAIS
Muitos detestam, outros aproveitam para fazer suas necessidades, poucos gostam, mas a maioria entende que sem comerciais não dá para seguir adiante. São eles os responsáveis pelos salários dos locutores, apresentadores, atrizes, atores, etc.
Só duas coisas que não consigo entender: primeira, se é para atrair consumidores, porque os comerciais espantam o público? Segunda, porque as emissoras, tanto de rádio quando de TV, colocam os comerciais no mesmo horário? Seria a resposta da primeira pergunta?
É incrível!
Aqui em Aracaju, as emissoras FM usam mais programas musicais. O locutor não fica interagindo com o ouvinte. Sua voz entra no ar para anunciar as músicas e chamar os comerciais. É tanto que quando sua fala ecoa você já sabe: comerciais.
De mediato, você muda de estação para continuar ouvindo música. E percebe que todas as outras cinco emissoras estão no Milton Neves. Na capital sergipana só uma emissora, pelo menos a noite, utiliza algo diferente: o ligue paquera.
“Sou Fulano de Tal, procuro mulher entre 18 a 30 anos de idade, que goste de boa conversa e queira algo sério, meu telefone é 1111-1111”, anuncia o locutor. A pergunta é: e isso não é comercial? E os que não precisam desse artefato para encontrar seu par?
A prova que é pirraça dos diretores de programação é que quando uma emissora começa a tocar as músicas, as outras pegam o embalo. Aí, começa outra inquietação: quais músicas ouvir? Por que aqui em Aracaju, no horário da noite, a programação é dedicada às cantigas antigas.
Até o próximo comercial!