SÓ DÓI QUANDO EU RIO

Saíram todos... Estou aqui, só com o meu sozinha tão SOmente, neste domingo, que é pura “desmornâcia”, (nem procure no Google, tem significado não, neologismo criado neste instante) sentada em frente ao computador, batucando no teclado, esperando que caia do céu um assunto qualquer para crônica de amanhã , quando comecei a sorrir, meio doidinha, isto porque me lembrei de uma piada que o Marco Aurélio Matos – que eu não conheço e nem sei se ainda está vivo – contou para Otto Lara Rezende , já morrido – que eu conheci e por muito tempo foi cronista da Folha – que contou pros leitores e eu passo à frente. A história foi o seguinte: o sujeito foi encontrado no deserto, sangrando, com um punhal cravado no peito. Não está doendo?, pergunta a irmã Paula? Só dói quando eu rio. Resposta engraçada e eu sorri dela. Há há há há. E como uma coisa puxa a outra, nesta mesma crônica (Humor, Amor) Otto fala da mania do brasileiro de rir da própria desgraça, na base do “a gente sofre, mas a gente goza” . Tem até quem afirme que o humor e o amor combinam, sei até quem foi: Marçal Verslani. O Macaco Simão também disse que o humor é uma forma de amor. Só que nem todo mundo concorda com isto, um professor de psicologia, que esquecia o nome – também não posso me lembrar de tudo, né não? - afirmou que o humor é amor coisa nenhuma. Humor é ódio. E todo humorista é no fundo mal-humorado. Será...? Acho que não.

Que legal! Agora que me dei conta, graças ao Otto, que mandou lá do céu as coordenadas, escrevi a crônica de amanhã, quer dizer, de hoje. Valeu, obrigada, Otto.

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 09/03/2009
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