O poder da mulher, seu amor, seu dia, a vida e as religiões.

Eu gosto de falar da mulher aquilo que ela tem de melhor, que é o amor e a sua capacidade de perdoar. Refletir sobre o bem que ela tem feito ao mundo é uma forma de criar uma esperança para a vida. O poder que ela demora a colocar em prática, mas que está sempre a sua disposição é o de ensinar e direcionar consciências.

Cresci escutando que a mulher só vai ser livre no dia em que assumir o poder e o direito sobre os filhos que tem. Isso é na verdade muito mais profundo do que se possa pensar superficialmente, pois no instante em que ela perceber que os filhos são dela, ela vai ensinar as crianças a amar como ela mesma sabe em seu coração.

A grande frustração da humanidade está exatamente no axioma de que os filhos são do homem e que a função da mulher é lhos dar. Essa mentira fez da mulher uma escrava durante milênios e até os dias de hoje ainda funciona como um paradigma. Tanto isso é verdade que ninguém quer respeitar dela o direito que tem sobre a vida.

Nenhuma mulher em sã consciência vai querer perder o seu filho. Se ela abre mão disso é por que está desamparada e é trabalho e obrigação de toda a sociedade lhe propiciar esta segurança, sob o perigo de vermos a curto espaço de tempo a espécie humana desaparecer como tem desaparecido a fé do homem em suas religiões.