Confesso!...Eu não sabia a profundidade do ato que estava cometendo. Tinha 1.7 anos (hoje 6.0) e minha amada, 1.4 e nosso convívio amoroso resultou em uma gravidez inesperada. Não tivemos saída(ao menos pensamos assim na época) e fizemos o aborto. Lembro-me,com arrependimento, como se fosse hoje: era um menino e tinha pouco tempo de formação. Por não termos condição financeira, amadurecimento espiritual(noção até) fizemos o que hoje não faríamos em hipótese alguma. Até por sermos Espíritas Cristãos. Mas a vida nos ensina e não seriamos nós a exceção de que tudo tem volta e, nada é por acaso. Passaram-se muitos anos, casamos, tivemos quatro filhos, minha esposa fez “ligação das trompas” e assim fomos e somos felizes. Mas como eu falei, que tudo tem retorno na vida ,um belo dia nossa filha ficou grávida do terceiro filho e dentro da lógica médica, seria quase improvável ,o que se tornou real: Nasceu um menino lindo. Ai veio a comprovação para nós, que fomos por muito tempo enganados por nossas religiões anteriores, que o espírito tem afinidade e razão para estar em nosso meio familiar. O aborto que havíamos praticado em 1968, só era do conhecimento nosso, e de minha sogra, nem o meu sogro ficou sabendo em vida sobre ele. Agora uma determinada senhora ,que nem sabia da nossa existência ,e que não tinha conhecimento algum sobre quem éramos,disse-nos bem assim:
- Saibam, meus filhos, nasceu em sua família recentemente um menino e ele é aquele que vocês rejeitaram a muito tempo atrás, mas ele achou uma brecha, e já que não pode vir como filho, veio como neto!!!
Vocês podem não acreditar nisso meus leitores, mas a pergunta é como ela sabia, que dom fantástico tem uma pessoa que nos fez voltar a ver o lado espiritual. Pois esta é uma das tantas histórias que acontecem todos os dias ,mas os pseudo-donos das religiões, não querem que acreditemos, para não perderem seus adeptos.
As almas desses dois pequenos seres abortados pela menina de nove anos (vejam bem 9 anos) necessariamente irão voltar, em seu seio familiar, quem viver e acreditar ...verá!