EXCOMUNHÃO X INQUISIÇÃO

No ano de 1.159, o Papa Alexandre III estendeu à Igreja

o Direito Canônico, para a intervenção ativa do desvio

da fé: A Inquisição. Pessoas eram queimadas vivas dentro

das igrejas.

O Tribunal da igreja tornou-se a imagem de uma sociedade

totalitária que não admitia o “diferente”.

Os inquisitores levavam tão a sério essa pratica que criaram

Diretórios e Manuais.

O Manual ensinava ao inquisitor 50 maneiras de que o demônio

se servia para: impedir o ato sexual, provocar impotência ou

aborto etc...

As mulheres foram grandes vitimas da inquisição. Eram culpadas de todos os males da sociedade européia. Isso foi longe, a hipocrisia era dominante neste meio, a ponto da sala de tortura ser incensada, missa celebrada pelo bom sucesso do trabalho, instrumentos de tortura abençoados.

A Igreja teoricamente não aboliu a inquisição, só não teve condições de exerce-la mais, devido a abolição da mesma pelos estados europeus.

850 anos depois, um bispo de Pernambuco resolve excomungar uma

uma equipe médica, juntamente com a mãe de uma criança de 9 anos, que através do ato do estupro se engravidou, por terem permitido e praticado o aborto legal.

Comparativamente, este bispo praticou uma Inquisição, no que diz respeito ao bom senso ético, moral e científico. "Abonando" o ato do estupro e condenando o ato de um aborto necessário e consensual,

atraves da excomunhão.