Crônica do Louco Amor Possível...
Gostaria de ser amado como Madalena amou Jesus, desprezando luxo e fortuna para acompanhá-lo até a morte, não pelo Cristianismo, mas pelo homem Jesus.
Gostaria de amar como Romeu amou Julieta e gostaria de ser amado como ela o amou.
Gostaria de amar como Cyrano de Bergerac amou a sua Roxane, escrevendo anonimamente os lindos versos de amor que um falso trovador bonitão declamava para ela.
Gostaria de amar como o índio Peri amou a branca Ceci, ingerindo veneno e atirando-se à luta contra os inimigos aimorés que ameaçavam Ceci e a sua família. Ele sabia que os índios, canibais nesse tempo, comiam a carne dos inimigos valentes para que a coragem dos vencidos fosse absorvida por eles. A idéia era que os aimorés que estavam atacando a família de Ceci morressem envenenados quando comessem a sua carne, e assim, ela e os seus estariam salvos. Ah, como gostaria de amar assim!
E gostaria de ser amado como a branca Ceci amou o índio Peri. Mandou os brancos salvá-lo, antes que os aimorés o matassem, e obrigou Peri a buscar na floresta um antídoto que neutralizou o poder do letal veneno. E quando tudo é destruído, na batalha final, e só restam Peri e Ceci, ela desiste de voltar ao Rio de Janeiro para ficar definitivamente com ele na selva. Ah, como gostaria de ser amado assim!
Gostaria de ser amado como Olga Benaro amou Luís Carlos Prestes e que, por causa desse amor, foi entregue covardemente aos nazistas por Getúlio Vargas. Morreu num campo de concentração nazista, repetindo, em clandestinas cartas para Prestes: "Não me arrependo de nada que fiz. Eu sempre te amarei".
E gostaria que você me amasse. Assim como eu te amo.
Gostaria de ser amado como Madalena amou Jesus, desprezando luxo e fortuna para acompanhá-lo até a morte, não pelo Cristianismo, mas pelo homem Jesus.
Gostaria de amar como Romeu amou Julieta e gostaria de ser amado como ela o amou.
Gostaria de amar como Cyrano de Bergerac amou a sua Roxane, escrevendo anonimamente os lindos versos de amor que um falso trovador bonitão declamava para ela.
Gostaria de amar como o índio Peri amou a branca Ceci, ingerindo veneno e atirando-se à luta contra os inimigos aimorés que ameaçavam Ceci e a sua família. Ele sabia que os índios, canibais nesse tempo, comiam a carne dos inimigos valentes para que a coragem dos vencidos fosse absorvida por eles. A idéia era que os aimorés que estavam atacando a família de Ceci morressem envenenados quando comessem a sua carne, e assim, ela e os seus estariam salvos. Ah, como gostaria de amar assim!
E gostaria de ser amado como a branca Ceci amou o índio Peri. Mandou os brancos salvá-lo, antes que os aimorés o matassem, e obrigou Peri a buscar na floresta um antídoto que neutralizou o poder do letal veneno. E quando tudo é destruído, na batalha final, e só restam Peri e Ceci, ela desiste de voltar ao Rio de Janeiro para ficar definitivamente com ele na selva. Ah, como gostaria de ser amado assim!
Gostaria de ser amado como Olga Benaro amou Luís Carlos Prestes e que, por causa desse amor, foi entregue covardemente aos nazistas por Getúlio Vargas. Morreu num campo de concentração nazista, repetindo, em clandestinas cartas para Prestes: "Não me arrependo de nada que fiz. Eu sempre te amarei".
E gostaria que você me amasse. Assim como eu te amo.