Que filme!
É incompreensível esse tipo de euforia. Alacridade de exposição chegando. Edição especial. Deve-se construir rigorosa distinção e até um sonoro obséquio sobre o tema. Passam anos e seus derivados. Tudo para voltar viva a alma ao templo da convivência. Voltam com seus rituais mágicos e argumentos impressos pelos tipos. Agora estamos na hora comum para reaprender pronúncia em silêncio. Haverá outro tempo no final de cada sílaba. Nenhum ponto se perderá.
Rigor, jamais se encontra nada de comezinho, nada de vazio intimista, nada desses transformadores de vila em supermercado hermético. Indo mais além instruído pela alegria em paciência rara, para fugir, até conhecer a boa-nova que há de vir. Sem frenesi.
Sem grafia no interior das palavras temos, pois, um irmão renovado. Irmão silencioso dos vocábulos fluentes. Mas com chope de colarinho branco como o látex. Passeando a vida entre o romantismo das tragédias e o estilo epistolar sem culpa dos expedientes. Sem escritório, nem salário. Na bagagem de todos estes anos doidos, para fazer notar o quanto ainda manteve-se nele algo de distinto, mantém-se o til para indicar a nasalização e zás! Já não se emprega trema no u que se pronuncia depois do g ou q e seguido de e ou i. Estamos mudados. Salve-se o que é lícito de lícito para o lícito! Graças ao emprego da licença poética após o verão ter sido árido no quintal de aluguel. Justo na época da composição entre luzes de perdão para o caminho das normas inaceitáveis. Por causa da evidência dos significados. Tudo perdido, tudo no passado.
Cumpre respeitar e estou a rir-me da pequena opereta com seu todo de largo efeito. Esquecido do mundo num instante de felicidade. Maduro com pinceladas de cabelos brancos, dentes consertados, carregado de palavras indicadas precipuamente.
Certo é que tudo é avenida no heróico hedonismo onde se vê certa saudade. Aquela que se movimenta entre os outros. Colhida da face dos demais com bons modos de observar calmamente o amor em altos conceitos. Ser urbano que navega na simplicidade longe dos atos solenes. Mesmo com tristes bolsos puídos, longe dos grandes empreendimentos públicos. Idôneo. Sem batismos pelo caminho da lira, excomungado sem pecado, sem efeito, nem defeito. Integro como a bonomia dos homens sem números jamais pobres de espírito. Posso garantir que é notável compreender a ressurreição de Baco nas garrafas de vidro. Feito crepúsculo sem data na vida se acumulando no espaço vago, como no interior dos vocábulos compostos, nunca se escreve com maiúscula, exceto manchetes, para continuidade da leitura. Adeus incomensurável plano de liberdade estética! Chuta-se uma pedrinha, duas, por sobre as palavras que mal dizem trema. Que filme! Guardando a época notável preservada sobre o assombro.