É a vez das mulheres
Confesso que fiquei frustrado com a derrota da Hillary Clinton.
Claro que gostaria de ver uma mulher (Hillary, Michelle Obama, ou outra qualquer) governando a nação mais poderosa do mundo.
Com uma Lady no comando político e administrativo da Casa Branca, de repente poderia acontecer o seguinte:
Você já imaginou aqueles Mariners, saradões e soberbos, batendo continência para uma mulher-presidente?
Garanto que o bigode e a barba de cada um deles seriam por ela minuciosamente observados.
E do alto de seu delicado sapato, salto 8, ela checaria até os botões dourados do pomposo uniforme desses empertigados soldados do Tio Sam, enquadrando, imediatamente, os desleixados.
E ai daquele que não se apresentasse impecável; até quando a caminho da guerra.
Da guerra? No governo de uma mulher o mundo certamente teria muito menos bombas, ou não as teria.
Ela seria forte, mas sem agredir; firme, sem afrontar; belicosa, o menos possível.
Os seus primeiros atos desmentiriam Shakespeare que disse o seguinte: "Fragilidade, teu nome é mulher!"
Por onde ela andasse, receberia flores e não sapatos pela cara.
Ninguém teria o topete de feri-la num atentado. A reação feminina seria imediata e arrasadora.
Todas as mulheres cairiam de pau em cima do agressor, fosse ele um temido terrorista ou um desprezível baderneiro.
Osama Bin Ladem, de súbito, sairia das entranhas do Afeganistão, e, sem sua respeitada metralhadora, lhe proporia uma trégua para durar um século ou mais
A paz voltaria a reinar na Terra Santa; e árabes e judeus se abraçariam como no tempo de Jesus de Belém.
Os Estados Unidos voltariam a ser, sem sustos, sem sustos, repito, o país da Disney World, da Disneylandia, de Bushe Gardens, de Sea World, da exuberante Hollywood e dos lindíssimos natais da Quinta Avenida.
Nos corredores e salões da ambicionada White House, escândalos, nunca mais.
Wall Street teria momentos de inenarrável tranquilidade, favoráveis aos bons negócios.
E com a América do Norte, mui saudável, assim comandada por uma Lady, o mundo seria ótimo, e ponto final.
*** *** ***
Os cientistas e historiadores políticos vêm afirmando que, um dia, as mulheres governarão o mundo.
E as coisas se encaminham para isso. Ai estão Ângela Merkel, Michelle Bachelet e Cristina Kirchner, respectivamente primeiras mandatárias da Alemanha, do Chile e da Argentina.
Admitindo que a tomada do poder político pelas nossas queridinhas está se processando de forma vertiginosa e irreversível, lembrei-me do que, hà muitos anos - acho que lá pelos anos 1970 - me disse Lin Yutang, no seu livro Com amor e ironia.
Para quem não o conhece, Yutang é um extraordinário escritor e pensador chinês, nascido em 10 de outubro de 1895.
Morreu no dia 26 de março de 1976, deixando interessantíssimos livros, dois dos quais muito conhecidos: Minha terra e meu povo (My Country and my people) e Um momento em Pequim.
Pois bem. Numa pequena, mas expressiva crônica, Lin Yutang pergunta: "Devem as mulheres governar o mundo?", fazendo dessa indagação o título de sua página.
O que o levou a escrevê-la, ele deixa claro, na abertura de sua crônica: "Uma norte-americana emitiu a "boa idéia" de que os homens deitaram a perder o governo do mundo, e que para o futuro devemos transferir a direção do mundo às mulheres."
De pronto, Yutang declarou: "...falando como ser humano masculino, sou inteiramente a favor. Quero umas férias."
O pensador chinês foi mais além:
"Gostaria de ver as mulheres mourejarem nos estaleiros, nos escritórios e nas conferências, enquanto, nós, homens , estaríamos por aí afora em nossas partidas de bridge, com as nossas verdes toilettes de tarde, deliciosamente frescas, esperando que as nossas queridas saíssem do escritório para nos levar ao cinema."
E em outros parágrafos, mais à frente: "Assim, quando as mulheres dizem: "Nós, moças, precisamos ter também a nossa oportunidade" por que não sermos sinceros, não confessarmos a nossa falência e não transferirmos o governo às moças?"
Quase no final de sua crônica, em meio a outros argumentos favoráveis à entrega da liderança mundial às mancêbas, LinYutang faz esta histórica confissão:
"Com efeito, devemos envergonhar-nos de nós mesmos. As conferências econômicas falharam. As conferências de desarmamento falharam."
E agora, num afago mais do que justo, repito para as mulheres, no seu dia, esta ousada frase de Lin Yutang, justificativa maior do seu voto pela imediata entrega do Governo do Mundo às nossas implacáveis queridíssimas:
" O HOMEM FALHOU."
Uma breve reflexão, e, nós, os homens, chegaremos à terrivel conclusão de que a assertiva do pensador Lin Yutang aproxima-se da verdade. Que pena!
Confesso que fiquei frustrado com a derrota da Hillary Clinton.
Claro que gostaria de ver uma mulher (Hillary, Michelle Obama, ou outra qualquer) governando a nação mais poderosa do mundo.
Com uma Lady no comando político e administrativo da Casa Branca, de repente poderia acontecer o seguinte:
Você já imaginou aqueles Mariners, saradões e soberbos, batendo continência para uma mulher-presidente?
Garanto que o bigode e a barba de cada um deles seriam por ela minuciosamente observados.
E do alto de seu delicado sapato, salto 8, ela checaria até os botões dourados do pomposo uniforme desses empertigados soldados do Tio Sam, enquadrando, imediatamente, os desleixados.
E ai daquele que não se apresentasse impecável; até quando a caminho da guerra.
Da guerra? No governo de uma mulher o mundo certamente teria muito menos bombas, ou não as teria.
Ela seria forte, mas sem agredir; firme, sem afrontar; belicosa, o menos possível.
Os seus primeiros atos desmentiriam Shakespeare que disse o seguinte: "Fragilidade, teu nome é mulher!"
Por onde ela andasse, receberia flores e não sapatos pela cara.
Ninguém teria o topete de feri-la num atentado. A reação feminina seria imediata e arrasadora.
Todas as mulheres cairiam de pau em cima do agressor, fosse ele um temido terrorista ou um desprezível baderneiro.
Osama Bin Ladem, de súbito, sairia das entranhas do Afeganistão, e, sem sua respeitada metralhadora, lhe proporia uma trégua para durar um século ou mais
A paz voltaria a reinar na Terra Santa; e árabes e judeus se abraçariam como no tempo de Jesus de Belém.
Os Estados Unidos voltariam a ser, sem sustos, sem sustos, repito, o país da Disney World, da Disneylandia, de Bushe Gardens, de Sea World, da exuberante Hollywood e dos lindíssimos natais da Quinta Avenida.
Nos corredores e salões da ambicionada White House, escândalos, nunca mais.
Wall Street teria momentos de inenarrável tranquilidade, favoráveis aos bons negócios.
E com a América do Norte, mui saudável, assim comandada por uma Lady, o mundo seria ótimo, e ponto final.
*** *** ***
Os cientistas e historiadores políticos vêm afirmando que, um dia, as mulheres governarão o mundo.
E as coisas se encaminham para isso. Ai estão Ângela Merkel, Michelle Bachelet e Cristina Kirchner, respectivamente primeiras mandatárias da Alemanha, do Chile e da Argentina.
Admitindo que a tomada do poder político pelas nossas queridinhas está se processando de forma vertiginosa e irreversível, lembrei-me do que, hà muitos anos - acho que lá pelos anos 1970 - me disse Lin Yutang, no seu livro Com amor e ironia.
Para quem não o conhece, Yutang é um extraordinário escritor e pensador chinês, nascido em 10 de outubro de 1895.
Morreu no dia 26 de março de 1976, deixando interessantíssimos livros, dois dos quais muito conhecidos: Minha terra e meu povo (My Country and my people) e Um momento em Pequim.
Pois bem. Numa pequena, mas expressiva crônica, Lin Yutang pergunta: "Devem as mulheres governar o mundo?", fazendo dessa indagação o título de sua página.
O que o levou a escrevê-la, ele deixa claro, na abertura de sua crônica: "Uma norte-americana emitiu a "boa idéia" de que os homens deitaram a perder o governo do mundo, e que para o futuro devemos transferir a direção do mundo às mulheres."
De pronto, Yutang declarou: "...falando como ser humano masculino, sou inteiramente a favor. Quero umas férias."
O pensador chinês foi mais além:
"Gostaria de ver as mulheres mourejarem nos estaleiros, nos escritórios e nas conferências, enquanto, nós, homens , estaríamos por aí afora em nossas partidas de bridge, com as nossas verdes toilettes de tarde, deliciosamente frescas, esperando que as nossas queridas saíssem do escritório para nos levar ao cinema."
E em outros parágrafos, mais à frente: "Assim, quando as mulheres dizem: "Nós, moças, precisamos ter também a nossa oportunidade" por que não sermos sinceros, não confessarmos a nossa falência e não transferirmos o governo às moças?"
Quase no final de sua crônica, em meio a outros argumentos favoráveis à entrega da liderança mundial às mancêbas, LinYutang faz esta histórica confissão:
"Com efeito, devemos envergonhar-nos de nós mesmos. As conferências econômicas falharam. As conferências de desarmamento falharam."
E agora, num afago mais do que justo, repito para as mulheres, no seu dia, esta ousada frase de Lin Yutang, justificativa maior do seu voto pela imediata entrega do Governo do Mundo às nossas implacáveis queridíssimas:
" O HOMEM FALHOU."
Uma breve reflexão, e, nós, os homens, chegaremos à terrivel conclusão de que a assertiva do pensador Lin Yutang aproxima-se da verdade. Que pena!