Polícia roubada... Brincadeira!

Escutam esta piada, se não for surtirá efeito de piada. A polícia de São Paulo foi roubada! É isso mesmo que vocês estão lendo; roubada! Entraram num quartel da PM paulista e levaram armas e munições a vontade. Dizem que ali encontravam-se armamentos pesados das forças tarefas e do exército. Ao todo foram furtados doze fuzis, quatro pistolas e sessenta mil cartuchos. Brincadeira!

Entraram pelos portões, passaram pelas guaritas, renderam os vigias, tudo isso às 19h00, horário, talvez a troca de plantão e o mais curioso é que sabiam direitinho onde estavam guardados os “brinquedos”. Por falar em brinquedo, lembrei-me dos desenhos animados que eu assistia quando criança: a polícia desmontada, os irmãos metralhas, detetive rabugento, tu-tubarão... Acontece que, no mundo fictício e imaginário infantil os bandidos sempre perdem. Aqui no Brasil, pelo jeito, está longe da vida imitar a arte.

A que ponto chegou à audácia dos criminosos e a fragilidade da polícia nesse país. Que existem policiais corruptos todo mundo já sabe. Tráfico de armas nem se fala. Arsenal de guerra dos traficantes, já não é mais novidade. Agora serem humilhados, na sua própria casa é no mínimo cômico, pra não dizer estranho e duvidoso.

Esses dias atrás outra polícia, a baiana, deu vexame num estádio de futebol, a do Rio de Janeiro, quando não estão envolvidos com milícia são mortos feito ratos pelos traficantes, agora a de São Paulo que, segundo as autoridades é a mais preparada em treinamentos e armamentos foi ridicularizada por uma quadrilha que eu acredito ser tosca e medíocre: tosca porque são fora da lei e só por isso já é um fato tosco. Medíocre porque essas armas roubadas, muitas serão negociadas a preço de banana por traficantes e vagabundos de beira de estradas.

No entanto, torço para que essa história inusitada tenha um desfecho que todos nós, cidadãos honestos e trabalhadores queremos: a prisão desses marginais, a recuperação das armas, a segurança pública e o prestígio da polícia que tanto vem perdendo ao longo desses tempos.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 06/03/2009
Reeditado em 31/08/2022
Código do texto: T1472398
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