PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE AMIGOS... *
Você não é minha personagem idealizada.
Você tem a concretude necessária para existir em mim. E isto é bom.
Ser real, é isso.É deixar a luz da amizade sincera atravessar clarões e sombras, e reaparecer do outro lado, já havendo chegado ao destino da viagem, e valorizar a travessia.
Travessia...
Espaço percorrido e às vezes a percorrer...
É como quando precisamos da luz do sol, mas, também valorizamos a sombra de uma bela árvore, para arrefecer o calor, valorizar a brisa que não se vê mas que nos acaricia o rosto, abraça o corpo, mansa. Porque é preciso ter fé e raça, para enfrentar luzes e sombras.
É preciso sentir medo para sentir a coragem. É preciso ser amigo para sentir o tamanho da dimensão do amor, que se pode dar, apenas por dar. Sem resistências, sem condições, sem papéis de validação, somente pelos laços de identidade e transferencia que um projeta no outro e o qualifica, e o valoriza. Deixa que o bem aja, atue e comunique.
Amigos de morrer abraçados, por tudo, por nada, só por ser amigo. Falar, calar, escutar, entender só um simples olhar. Caminhar juntos de mãos dadas, sem sequer estar perto ou fisicamente se tocar.
Ser amigo é sentir isto, sem saber definir de onde vem nem o porquê deste sentimento, desta emoção. Pela certeza do perdão, poder: brigar, xingar, derrapar, se perder, se expor e chorar as mágoas.
Você é assim para mim, não importa nenhum estágio nem a forma que me ilumina ou eu ilumino você.Venha, entre, a casa é sua, meu coração é seu, terreno da alma que você conhece tão bem.
Pois...
Já que somos amigos.
In: 'Pra Não Dizer Que Não Falei de Amigos' prosa de Ibernise.
Indiara (GO), 05.03.2009.
Poema inédito, nesta data.
* Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Você não é minha personagem idealizada.
Você tem a concretude necessária para existir em mim. E isto é bom.
Ser real, é isso.É deixar a luz da amizade sincera atravessar clarões e sombras, e reaparecer do outro lado, já havendo chegado ao destino da viagem, e valorizar a travessia.
Travessia...
Espaço percorrido e às vezes a percorrer...
É como quando precisamos da luz do sol, mas, também valorizamos a sombra de uma bela árvore, para arrefecer o calor, valorizar a brisa que não se vê mas que nos acaricia o rosto, abraça o corpo, mansa. Porque é preciso ter fé e raça, para enfrentar luzes e sombras.
É preciso sentir medo para sentir a coragem. É preciso ser amigo para sentir o tamanho da dimensão do amor, que se pode dar, apenas por dar. Sem resistências, sem condições, sem papéis de validação, somente pelos laços de identidade e transferencia que um projeta no outro e o qualifica, e o valoriza. Deixa que o bem aja, atue e comunique.
Amigos de morrer abraçados, por tudo, por nada, só por ser amigo. Falar, calar, escutar, entender só um simples olhar. Caminhar juntos de mãos dadas, sem sequer estar perto ou fisicamente se tocar.
Ser amigo é sentir isto, sem saber definir de onde vem nem o porquê deste sentimento, desta emoção. Pela certeza do perdão, poder: brigar, xingar, derrapar, se perder, se expor e chorar as mágoas.
Você é assim para mim, não importa nenhum estágio nem a forma que me ilumina ou eu ilumino você.Venha, entre, a casa é sua, meu coração é seu, terreno da alma que você conhece tão bem.
Pois...
Já que somos amigos.
In: 'Pra Não Dizer Que Não Falei de Amigos' prosa de Ibernise.
Indiara (GO), 05.03.2009.
Poema inédito, nesta data.
* Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.