As poderosas
de Edson Gonçalves Ferreira
para todas as minhas amigas e leitoras do Recanto das
Letras, do Jornal Agora, do Informativo Mastercabo, do
Informativo da Adimóveis e as mulheres excepcionais da
minha família
Aproxima-se o Dia Internacional da Mulher e, portanto, queremos enaltecer alguns nomes de mulheres poderosas de Divinópolis. Poderosas não por sua vaidade ou por terem
dinheiro ou aparecerem em colunas sociais, mas pela vida familiar, pela educação, pela arte e cultura e, iniciando, citamos nossa avó Dona Leopoldina Ferreira que, segundo Halin Souki e Ataliba Lago promovia, em sua casa, na Rua Bela Vista, ao lado do vovô Joaquim José Ferreira, saraus e reuniões com a presença de artistas e políticos, conforme publicado no “Divinópolis Jornal”, de 1943, isso nos faz lembrar a receptividade de Dona Inhazinha Epifânio cuja casa era ponto de encontro de artistas e autoridades.
Também, historicamente falando, não podemos deixar de citar nossa Tia Henriqueta Ferreira que, conforme ouvi do Sr. Joaquim Martins Lara, um dos primeiros juizes de paz de Divinópolis, foi grande educadora, chegando aqui, em 1880 aproximadamente e, inclusive, foi quem o alfabetizou. Solteira, morou, anos, defronte o Santuário e ensinava, depois de mais velha, tricô e faleceu na casa da Tia Aurora Ferreira Valério, aos 106 anos de idade.
Entre as mulheres poderosas, registramos, também, alguns nomes que, no início do século passado, brilharam no teatro, na música e no trabalho social como: Dona Sinhá, Aurora Ferreira Valério, Ana Aguiar, Lucília Dutra, Dagmar Machado, Lulu Santiago, Lígia de Freiras, Josefina Ferreira, Irene Silva, Pequetita e Mundinha Lara, Rosamélia Gontijo, Caetana Brandão, Albertina Chula, Eulina Ferreira Gonçalves, Dona Joaninha e Dona Rosinha, Dona Simpliana Brandão, Maria José Botelho Notini, Maria José dos Santos e outras, muitas outras.
No trabalho de assistência social, anotamos os nomes das primeiras-damas: Elza Pires Guimarães, Maria Célia Mauad Notini, Heide Abreu Cruz Machado, Maria Cecília Guimarães dos Santos, Rosenilce Mourão (Chérie). Agora, muita gente, hoje, confunde poder com dinheiro e nem sempre as duas coisas caminham juntas. Essas mulheres que, hoje, cito, homenageando-as, brilharam porque eram verdadeiras damas e cultas. Em tempo, citamos os nomes de Dra. Elisa Franca, primeira médica de Divinópolis; Beatriz Ferreira Gontijo, primeira assistente social formada de Divinópolis, Ivone Gomes Guimarães, primeira vereadora da nossa Câmara Municipal e, também, Dona Maria de Lourdes Martins, primeira vice-prefeita da História de nossa cidade.
Na Educação, citaremos apenas os nomes daquelas que se imortalizaram e, hoje, estão noutra dimensão como: Maria de Lourdes Teixeira, Maria de Lourdes Marques, Martha Eugênia Silva, Odila Manata Lara, Alzira Corrêa Guimarães, Cecília Marques Luchesi, Isaura Ferreira, Hermínia Corgozinho de Souza, Veneza Guimarães, Evelina Grego, Calíope Jeangregório, Didi Guimarães, Diva de Oliveira, Elza Gonçalves, Oraida Guimarães, Joalice Faria, entre outras. Todas essas gloriosas mulheres e, também, as nossas queridas mães, merecem se imortalizar, porque como eu escrevi no meu livro “Chupando caquis” (que certos “intelequituais” tentam ignorar):¨As mulheres são capazes de fazer milagres só com o jeito simples de tocar as coisas¨, entenderam?
Divinópolis, 03.03.09