MUDANDO
De volta ao Rio, acho que o ano de 2009 está começando, afinal.
Nova realidade, a cada dia se aprende um pouco mais.
O ser humano é dotado de dons, méritos, cultura, condicionamentos e hábitos formados que moldam o seu caráter, que o tornam seres humanos.
Há uma diferença fundamental entre o SER HUMANO e o aparentemente ser humano. A diferença é que o SER HUMANO alem de nascido humano ELE SE TORNA, ele se constrói, ele não é um Zé Ninguém, ele vira SER HUMANO – ele alem de se tornar, ele faz o mundo vir a ser.
É inexpressivo falar em raças, etnias, cores, lugares, regiões, países quando se trata de falar do SER HUMANO, pois o que o distingue e define, em verdade, é o que ele se tornou ao longo da sua vida, ai bate a diferença que separa Um do Outro.
Esta compreensão da diferença entre os dois seres de mesma aparência se tornou mais definitiva agora.
Eu sempre desenvolvi uma preocupação humana e social, achando que todos nasceram iguais, inocentes e puros zés-ninguéns e que a vida vai transformando ou distorcendo a face de cada um, transformando-os em vitimas ou não vitimas. Mas estou dando um basta a esta minha pretensão de pensar. Não é afinal um pensamento justo e real, seria mais uma esperança.
O SER HUMANO se torna mesmo ao sabor da vida ir ocorrendo de situações de vitimados ou não vitimados.
Já o ser desfavorecido pela vida, que eu via como vitimas de todo um mundo adverso que os tornavam vitimas, estes não são vitimas de nada, estes até têm a chance ingrata, mas positiva e experimental de não se tornarem vitimas, ao contrario, a chance aparentemente negativa é um fator de experimentar como superar um e qualquer obstáculo. Se este perde esta oportunidade ele não se torna, ele deixa de ser humano e vai se afastando desta construção do humano. É ai que este vai construindo o seu nada, um apenas componente do todo que forma o desajuste social, que tanto empobrece a sociedade atual e a humanidade. Este faz parte dos equipamentos, do esquema das coisas, sem cara, sem emoção, sem pensamento, sem sonho, sem criatividade, sem realização pessoal e sem participação na construção da vida e do mundo. ESTE é que afantasma a nossa percepção por causa de sua aparência física, apenas um equivoco, este é só mais um equipamento do adverso.
ESTE não é. Nunca virá a ser. Já não é nada.
Minha atenção se fixa no SER HUMANO, aquele que se tornou, por si próprio, construiu-se e com quem convivemos e trocamos a vida, a arte, o sonho, a beleza, a sabedoria, o conhecimento, uma construção de essências se acrescentando umas as outras, evoluindo, criando, inventando, autores das transformações.
De volta ao Rio, acho que o ano de 2009 está começando, afinal.
Nova realidade, a cada dia se aprende um pouco mais.
O ser humano é dotado de dons, méritos, cultura, condicionamentos e hábitos formados que moldam o seu caráter, que o tornam seres humanos.
Há uma diferença fundamental entre o SER HUMANO e o aparentemente ser humano. A diferença é que o SER HUMANO alem de nascido humano ELE SE TORNA, ele se constrói, ele não é um Zé Ninguém, ele vira SER HUMANO – ele alem de se tornar, ele faz o mundo vir a ser.
É inexpressivo falar em raças, etnias, cores, lugares, regiões, países quando se trata de falar do SER HUMANO, pois o que o distingue e define, em verdade, é o que ele se tornou ao longo da sua vida, ai bate a diferença que separa Um do Outro.
Esta compreensão da diferença entre os dois seres de mesma aparência se tornou mais definitiva agora.
Eu sempre desenvolvi uma preocupação humana e social, achando que todos nasceram iguais, inocentes e puros zés-ninguéns e que a vida vai transformando ou distorcendo a face de cada um, transformando-os em vitimas ou não vitimas. Mas estou dando um basta a esta minha pretensão de pensar. Não é afinal um pensamento justo e real, seria mais uma esperança.
O SER HUMANO se torna mesmo ao sabor da vida ir ocorrendo de situações de vitimados ou não vitimados.
Já o ser desfavorecido pela vida, que eu via como vitimas de todo um mundo adverso que os tornavam vitimas, estes não são vitimas de nada, estes até têm a chance ingrata, mas positiva e experimental de não se tornarem vitimas, ao contrario, a chance aparentemente negativa é um fator de experimentar como superar um e qualquer obstáculo. Se este perde esta oportunidade ele não se torna, ele deixa de ser humano e vai se afastando desta construção do humano. É ai que este vai construindo o seu nada, um apenas componente do todo que forma o desajuste social, que tanto empobrece a sociedade atual e a humanidade. Este faz parte dos equipamentos, do esquema das coisas, sem cara, sem emoção, sem pensamento, sem sonho, sem criatividade, sem realização pessoal e sem participação na construção da vida e do mundo. ESTE é que afantasma a nossa percepção por causa de sua aparência física, apenas um equivoco, este é só mais um equipamento do adverso.
ESTE não é. Nunca virá a ser. Já não é nada.
Minha atenção se fixa no SER HUMANO, aquele que se tornou, por si próprio, construiu-se e com quem convivemos e trocamos a vida, a arte, o sonho, a beleza, a sabedoria, o conhecimento, uma construção de essências se acrescentando umas as outras, evoluindo, criando, inventando, autores das transformações.