O Rei e a Plebe
Apesar da modernidade, ainda temos e velho ranço do velho formato da monarquia, como se houvesse ainda um rei a quem é delegado plenos poderes e uma plebe carente, ora ludibriado, sempre renegado. A república e, por conseguinte, a democracia, deveria ser a forma de governar visando atender os interesses do povo, sobretudo dos mais carentes.
O cargo de prefeito ou outros eletivos e suas atividades é evidentemente sempre cobiçado e merece todo respeito, assim como qualquer outra atividade, seja ela profissional ou política. O acesso parecia ser algo distante do cidadão comum, porem hoje esta mais próxima o ingresso popular e a compreensão de suas responsabilidades e suas execuções. Pois o perfil dos eleitos em sua maioria são pessoas simples e populares e que apresentam certa humildade e eles acreditam que tem capacidade para gerenciar as cidades.
Entendemos que esse avanço democrático, pós-ditadura, possibilitou o ingresso de diversos setores no bojo político e, por que não dizer, que todos têm possibilidade de participar. Hoje é comum vermos manifestações mais abertas e sem medo, “ninguém teme a força semelhante”. Percepção de que o poder emana do povo, de modo que a característica popular se aflora em todos os setores políticos, das intuições municipais até o senado, o supremo e, em última instância, a presidência.
Quanto maior o número de interessados por tais cargos, maior a dificuldade em manter-se perenemente no poder. Porém, silencioso mecanismo e a estratégia de lenta distribuição dos conhecimentos e direitos fazem com que se postergue a maior amplitude democrática, o que gera tais turbulências vistas no cotidiano.
Tal tendência fará com que o ocupante de funções públicas esteja mais atentos às suas responsabilidade, agindo e definindo com transparência as metas estabelecidas durante sua campanha política. Pois novos líderes popularescos, e a grande demanda de soldados vigilantes e também populares, sentem que estão cada vez mais próximo do castelo.
Muito mais próximo do que pensa o próprio Rei!
E por que não dizer ao lado?!