MUDANDO O RUMO DA PROSA

Vamos lá minha gente querida mudar o rumo da prosa, mas antes deixa eu aqui dá um cala boca na Maysa que está se lastimando com o seu "E dai, e dai" que diz: "proibiram que eu te amasse / proibiram que eu te visse / proibiram que eu perguntasse alguém por ti..." E por ai vai. (Gosto mais do mano Caetano com o seu "É proibido proibir".

Feito o intróito, Maysa amordaçada, eis o tema de hoje: ARQUEOLOGIA

Se não fosse a arqueologia e as técnicas atuais que permitem novas e fascinantes perspectivas à nossa misteriosa pré-história, tais como o carbono 14 e outros processos científicos, nada sabíamos dos povos (era neolítica) que construíram Stonehenge, no ano de 3.000 a.C., na planície de Solisbury ao sul da Inglaterra, que servia como um observatório para distinguir as estações do ano e também servia de templo onde se celebrava o sol. Esses mesmos povos ergueram megálitos por toda a Europa, mas também nos revelaram o alto grau de tecnologia atingido pelas civilizações das Américas Central e do Sul alguns séculos antes da conquista espanhola

E a arqueologia, o que vem a ser? Alguém a definiu como uma ciência sentimental pelo que contém em si de rigor cientifico e procura apaixonada. No mundo ocidental, esta ciência nasceu no século XVIII com as escavações de Pompéia, e os seus primeiros progressos coincidiram, portanto, com o alvorecer do romantismo. Os artistas românticos, que valorizavam a emoção e a imaginação, eram atraídos pelas paisagens dramáticas e pitorescas e pelas ruínas. Até então ninguém estudara ou manifestara sequer interesse pelos vestígios históricos.

Nesse campo da arqueologia a ciência progride e acumula conhecimentos, mas se faz necessário a imaginação humana para insuflar vida aos dados estatísticos e dar orientação à nova tecnologia. E é aqui que entra a vitalidade da visão romântica, sem a qual Heinrich Schiliemann não teria descoberto Tróia, nem Hiran Bigmhan encontrado a cidade perdida de Machu-Pichu.

Contudo,ainda não foram escritos os últimos capítulos da história da Humanidade, ainda há verdadeiros mistérios sobre os quais o homem se pode interrogar. E mistério e imaginação parecem ser tão importantes como a razão na procura da verdade. A propósito, sobre mistério, Alberto Einstein escreveu em 1930: “ A experiência mais bela que podemos viver é o mistério; ele e a fonte de toda a verdadeira arte e de toda a verdadeira ciência. Quem não conhece esta emoção, quem já não possui o dom de se maravilhar, mais valia que estivesse morto, pois os seus olhos estão fechados”.

FONTE DE PESQUISA: “OS ÚLTIMOS MISTÉRIOS DO MUNDO”

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 02/03/2009
Reeditado em 02/03/2009
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