Basta

"... e deve ter feito um dia de excepcional beleza, se não na natureza exterior, pelo menos em meu coração, porque se conservou na minha memória acompanhado de um pequena vivência..."

livro: O jogo das contas de vidro - Hermann Hesse

Eu mudaria um pouquinho:

e foi um dia de excepcional beleza, se não na natureza exterior, em meu coração impregnou, porque se conserva vivo e atemporal em minha memória, mesmo sendo feito de tão pequena vivência.

o que importa não é o tempo! Não mesmo, é a intensidade.

Basta um olhar, para perdurar o mar

Basta um sorriso, para ser divino

Basta um abraço, e se esquece o cansaço

Basta arriscar para conquistar

Basta falar para se acalmar

Basta dar a mão pra se juntar a multidão

Basta acreditar e se pode voarrrrr

Basta agradecer e passa a receber

Basta se doar e aprende-se a amar

Basta um segundo para se estar no futuro

Basta aprender para se viver

e para se viver, Basta nascer...

O que é o milésimo de instante do nascimento ou morte senão a nossa trajetória??? E acontece em uma fração de segundo e dura para sempre. Sempre enquanto vida e sempre enquanto morte.

São apenas segundos, milésimos e no entanto apenas estas duas datas contam nossa história.

e a vida? Uma centelha de luz entre dois extremos de escuridão, nascimento e morte.

Façamos o intangível neste espaço, façamos o tangível, desde que perdure, signifique, mova, motive.

E, que seja eterno enquanto dure... Não a beleza da natureza externa, mas dentro de cada um de nós.

Isabella Fagundes
Enviado por Isabella Fagundes em 01/03/2009
Código do texto: T1464564
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