Notícia

Encontraram nesta semana em cativeiro, sob precárias condições, uma espécie de amor em fase de extinção. Tudo indica que seu destino seria ir para fora do país, já que este amor é raríssimo nas outras nações.

Os sequestradores eram homens que talvez nunca tenham sido amados e também nunca praticaram esse amor. Disseram à polícia que o sequestraram exatamente porque queriam experimentar amar daquele jeito. Porém, os policiais, experientes, atualizados nas tendências atuais, sabem que mais ninguém, há muito tempo, interessa-se em amar assim.

Ainda não se sabe o que será feito com o amor encontrado. Apreciadores da Arte querem colocá-lo à exposição. O senso comum concorda, desejam mostrar aos seus filhos e netos como um dia amou-se. Entretanto, os cientistas sugerem que o amor seja mandado a algum laboratório, na tentativa de uma reprodução em cativeiro. " Tentaremos estudar do que ele é feito, para, quem sabe, encontrar na natureza algum material semelhante, porém sintético, que substitua e o traga de volta ao nosso meio", anuncia excitado o pesquisador José Des Amador das Graças. A idéia é achar um material que seja abundante no meio ambiente, seja mais resistente e possa ser produzido em escala industrial. O senso comum concordou também, afinal, o que importa é ter amor.

Tayy
Enviado por Tayy em 28/02/2009
Código do texto: T1462892