VIVER NA ESPAÑA/EUROPA

Alguma data de outubro de 2007-- Madrid-- España-Europa. Aqui cheguei _ meu nome é Sylvia Geórgia, brasileira de Aracaju, capital do Estado de Sergipe _, acompanhada do meu ilustríssimo marido, Hernan Javier (na intimidade Nano), argentino de mi Buenos Aires Querido.

Chegamos a Barajas, no aeroporto de Madrid, documentação em perfeitas condições, eu com meu visto de estudante e meu marido como turista e mais um ponto a favor dele, neto e filho de espanhóis. Aqui está fazendo seus trâmites necessários, pedidos pela lei espanhola.

Chegando a Barajas, aquele aeroporto lindo e perfumado, fomos diretamente para a fila de sudamericanos, separados dos europeus, lógico! Tudo bem, não pasa nada, como se diz aqui: “no pasa nada!”

Ali tem uma cabine onde está um senhor espanhol esperando para receber os ilustres sudacas, como se diz aqui também. Entregamos os passaportes, simplesmente ele carimbou, nada falou. Ponto para os espanhóis, tudo certo... Agora vamos saber das malas... Vem o tal do trenzinho que nos leva até onde nos encontraremos com as nossas bagagens.

Descemos do trenzinho, olhares atentos para o lindo aeroporto e o trenzinho piu... piuuu... Aí estão, as malas. E agora, que fazemos, querido marido porteño? Agora vamos sair do aeroporto. Sim senhor, vamos, capitão. Na saída tem um espanhol policial, vestido de verde com um chapéu um pouco ridículo que olha para sua cara tipo: que vocês levam ai nessas malas? Mas só foi uma olhada, nada mais que isso. Passamos normalmente mesmo não sendo europeus e sim sudacas!!!!

Saímos contentes, câmbio de vida já começando pelo amargo frio de Madrid, mas, tudo bem. Vamos lá, Chegou o amigo de Nano, Raul, outro porteño, mas esse sem classe, até que tenta, mas eu, uma filha da professora e poetisa,Tânia Maria da Conceição Meneses Silva, de quem, ao longo desse texto falarei mais, noto rapidamente a atitude do recepcionista.

Vamos ao carro dele, carro não, máquina. Um Citröen, o que para um porteño metido é uma máquina, mesmo que muitos possam ter uma por aqui, ele se acha especial!!! Entramos na máquina, ele dirigindo no estilo do finado, Deus o tenha, Airton Senna do Brasil zil zil, lógico que seria dirigir voando porque quem tem uma máquina quer mostrar. Eu como sempre me borrando de medo, mas calada fiquei. Pensei... Se eu reclamo, o dono da máquina, o porteño, vai pensar: Essa brasileña pobre vem aqui me dar ordens?!!

O meu porteño ali, firme e forte pensando: Se esse conterrâneo tem um desses, eu pilotarei o primeiro foguete español à lua.

Chegamos à casa do disfarçado de rico porteño, Raul, cujo sobrenome, se fosse pronunciado no Brasil, o nosso personagem estaria lascado.

Contimuando, ali estava sua esposa porteña, bonita e magra e sua filha simpática, mais parecida com o pai. Eles nos receberam muito bem, mostraram nossa habitação, ofereceram um jantar e, depois, tomamos um café. Falamos um pouco, eu com meu español virgem, eles falavam e eu sorria como se estivesse entendo tudo. Dou graças a Deus por não haver entendido. Hoje sei o que falam os porteños quando se juntam, mais ou menos seria: Argentina, dale e dale, Argentina. Vamos, Vamos Ganar!!!

Então, vamos dormir. Na verdade não dormi, desmaiei. O dia amanhece..., meu Deus, amanheceu? Mas ainda está noite, e faz frio de madrugada. Meu Deus, estou na Epaña???Jesussss,que maravilha, não posso acreditar. Aquele velho susto: Onde estou? Quem sou? Aonde vou?

Quer saber mais sobre essa historia? Amanhã continuarei...

Geo M
Enviado por Geo M em 26/02/2009
Reeditado em 26/02/2009
Código do texto: T1458883
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